Correio Braziliense debate as dificuldades causadas ao país pela carga tributária

Por ETCO
17/10/2016

Os entraves estruturais e burocráticos que dificultam o desenvolvimento econômico do país serão tema do seminário Correio Debate: Carga Tributária no Brasil, no próximo dia 20. Um dos pontos mais importantes da discussão é o custo Brasil, conjunto de dificuldades que encarecem o investimento, aumenta o desemprego, o trabalho informal, a sonegação de impostos e a evasão de divisas. As inscrições são gratuitas. Para participar, basta se cadastrar pelo site www.correiobraziliense.com.br/correiodebate até a véspera da mesa redonda.

A palestra de abertura será do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, às 9h. Em seguida, Edson Vismona, presidente do Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), e Efraim Filho, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação, falarão sobre Impostos: uma discussão necessária. Vários especialistas tratam do tópico Tributação e reflexos jurídicos.
O consultor tributário ex-secretário da Receita, Everardo Maciel, e Roberto Haddad, sócio responsável pelo Departamento Tributário da Consultoria KPMG, e o presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), Evandro Guimarães, vão falar sobre Custo Brasil e o Sistema Tributário Brasileiro. No encerramento, a palestra será de José Augusto Fernandes, diretor de Políticas e Estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Evandro Guimarães, do ETCO, argumenta que se houver aumento de impostos, o contrabando cresce, o governo, a sociedade e a indústria perdem. Dessa forma, é crucial que isso não ocorra e que se adote medidas fiscais e estruturais que permitam um ambiente justo de competitividade.

“Impostos são necessários em todos os países. Não vamos discutir se são bons ou ruins, certos ou errados, mas é importante conversar sobre a intensidade e utilidade deles”, ressaltou Paulo César Oliveira, diretor de comercialização e marketing do Correio Braziliense.

 

Fonte: Correio Braziliense (14/09)