CGU divulga lista de empresas aprovadas no Pró-Ética 2017

23 companhias foram reconhecidas como íntegras nas relações entre setores público e privado

 

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) divulga, nesta quarta-feira (6), as 23 empresas aprovadas na edição 2017 do Pró-Ética. As companhias foram reconhecidas, por relevantes instâncias governamentais e da sociedade civil, como íntegras e éticas nas suas relações entre os setores público e privado. O anúncio foi realizado durante a 4º Conferência Lei da Empresa Limpa, em Brasília (DF).

>>> Confira a apresentação do Ministro da CGU

As vencedoras este ano são: 3M do Brasil, ABB Ltda., Alubar Metais e Cabos S.A., Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Chiesi Farmacêutica Ltda., CPFL Energia S.A., Duratex S.A., Elektro Redes S.A, Enel Brasil S.A., Ernst & Young Auditores Independentes S/S, Fleury S.A., GranBio Investimentos S.A., GranEnergia Investimentos S.A., ICTS Global Serviços de Consultoria em Gestão de Riscos Ltda., Itaú Unibanco Holding S.A., Natura Cosméticos S.A., Neoenergia S.A., Nova/sb Comunicação Ltda., Radix Engenharia e Desenvolvimento de Software S.A., Siemens Ltda., Souza Cruz Ltda., Tecnew Consultoria de Informática Ltda. e Unimed Belo Horizonte Cooperativa de Trabalho Médico.

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Dessas, 15 são empresas de grande porte; sete médias e uma pequena. Com relação ao setor de atuação, a distribuição encontra-se por: indústrias de transformação (8), eletricidade e gás (5), atividades científicas (3), saúde humana e serviços sociais (2), atividades financeiras (2), atividades administrativas (1), informação e comunicação (1) e construção (1).

O Pró-Ética, iniciativa pioneira na América Latina, foi criado pela CGU em 2010 em parceria com o Instituto Ethos. O objetivo é incentivar nas empresas a adoção de políticas e ações necessárias para se criar um ambiente íntegro, que reduza os riscos de ocorrência de fraude e corrupção.

Recorde de inscrições 

As inscrições para o Pró-Ética 2017 ocorreram entre fevereiro e maio deste ano. O número de solicitações de inscrição foi recorde pelo segundo ano consecutivo, com aumento de 92% em relação à edição anterior. Destas, 198 enviaram o questionário devidamente preenchido. Após análise preliminar do comitê-gestor, 171 cumpriram os requisitos de admissibilidade e tiveram os respectivos programas de compliance avaliados – número 131% superior a 2016.

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O questionário de avaliação do Pró-Ética é separado por área: comprometimento da alta direção e compromisso com a ética; políticas e procedimentos; comunicação e treinamento; canais de denúncia e remediação; análise de risco e monitoramento; e transparência e responsabilidade no financiamento político e social. A empresa que alcançar pontuação igual ou superior a 70 pontos (do máximo de 100) e, cumulativamente, atingir o mínimo de 40% em todas as áreas do questionário estará habilitada a compor a lista Pró-Ética.

Após o preenchimento do questionário, é necessário aguardar a avaliação do comitê-gestor do Pró-Ética, composto pela Confederação Nacional de Indústrias (CNI), Federação Brasileira de Bancos (Febraban), BM&F Bovespa, Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Instituto de Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e, recentemente, Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO).

Das vencedoras nesta edição, 16 também constam na relação de premiadas no ano passado: 3M do Brasil, ABB Ltda., Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Chiesi Farmacêutica Ltda., Duratex S.A., Elektro Redes S.A, Enel Brasil S.A., GranBio Investimentos S.A., ICTS Global Serviços de Consultoria em Gestão de Riscos Ltda., Itaú Unibanco Holding S.A., Natura Cosméticos S.A., Neoenergia S.A., Nova/sb Comunicação Ltda., Radix Engenharia e Desenvolvimento de Software S.A., Siemens Ltda. e Tecnew Consultoria de Informática Ltda.

Compromisso voluntário e benefícios 

Não é concedido à empresa incluída no Pró-Ética tratamento diferenciado nas suas relações com a Administração Pública. Trata-se de um compromisso com a ética empresarial, assumido voluntariamente pelas corporações, o qual indica que a empresa se esforça para colocar em prática medidas internas que reduzam a probabilidade de ocorrência de ilícitos e desvios e, quando eles ocorrem, garantam a detecção e interrupção desses atos, de forma célere, e a remediação de seus efeitos adversos.

Entre os benefícios para as empresas que participam da iniciativa estão: reconhecimento público do comprometimento com a prevenção e combate à corrupção; publicidade positiva para empresa aprovada que figure na lista; avaliação do Programa de Integridade por equipe especializada; relatório com a análise detalhada de suas medidas de integridade e com sugestões de aprimoramento.

Aumento da demanda 

A aplicação da legislação pela CGU, na investigação e punição de empresas – inclusive no âmbito da Operação Lava Jato – tem gerado reflexos no ambiente de negócios brasileiro. A possiblidade de sofrer prejuízos financeiros (multa sobre o faturamento e inidoneidade), além de eventuais danos à imagem, quando comprovada a prática de ilícitos contra a Administração Pública, provocou um aumento significativo na demanda de empresas por orientações sobre como implementar medidas de integridade e transparência no ambiente corporativo.

Outro fator que pode ter provocado em 2017 o aumento expressivo no número de companhias interessadas no Pró-Ética foi o reforço na divulgação da iniciativa. Durante os meses de março e abril, o então ministro da Transparência, Torquato Jardim, realizou palestras com cerca de mil empresários, em dez capitais do país, para apresentar os benefícios do programa e estimular a participação de novas instituições e setores da economia.

Os encontros regionais percorreram as cidades de Manaus (AM), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Recife (PE).

Associados e parceiros do ETCO têm desconto na inscrição do 5º Congresso Internacional de Compliance

LEC

Associados e parceiros do ETCO tem 5% de desconto no Congresso+Workshop (dias 9,10 e 11/05), no 5º Congresso Internacional de Compliance.

O Congresso, promovido pela LEC (Legal Ethics Compliance), tem o apoio do ETCO é um dos eventos mais importantes sobre o tema na América Latina.

Para ter acesso ao desconto, utilize o código 6D231F

Confira os detalhes e a programação do evento,  no  www.congressodecompliance.com.br

Amcham levará brasileiros aos EUA para benchmarking em compliance

A maioria dos empresários brasileiros (92%) procura hoje capacitações e melhores práticas em compliance empresarial e 72% busca benchmarking internacional de programas de ética, anticorrupção e integridade corporativa. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) com 121 empresários brasileiros, em março. A nova demanda empresarial surgiu com a Lei Anticorrupção e as operações comandadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.

Para dar conta desse cenário, a Amcham está promovendo a primeira missão empresarial brasileira de compliance nos Estados Unidos, que vai acontecer entre 10 e 16 de setembro. Com visitas programadas a importantes players de Washington e Nova York, a Câmara Americana comandará um time de empresários brasileiros em um intercâmbio exclusivo em grandes empresas, universidades e instituições que são referências globais no tema.

Além de órgãos e agências governamentais norte-americanas, o grupo da missão participará do evento do “Washington, D.C. Regional Compliance & Ethics Conference”, organizado pela Society of Corporate Compliance and Ethics (SCCE), envolvendo grandes especialistas internacionais. A programação contará ainda com reuniões de levantamento das melhores práticas na AES Corporation, Siemens e Pfizer, encontros de tendências e inovação na Deloitte e LRN e no instituto de capacitação Investiment Adviser Associaton. A delegação também passará pelo campus da New York University, onde será recebida por pesquisadores e professores da instituição que está entre as cinco universidades de direito mais renomadas do mundo, segundo a Revista Exame, e pelos escritórios multinacionais Debevoise & Plimpton e White & Case.

A Embaixada do Brasil em Washington é apoiadora institucional dessa agenda liderada pela Amcham, ao lado dos institutos ARC, ETCO e Ethos. Ao todo, serão cinco dias, com o envolvimento de executivos de recursos humanos, de finanças e juristas.

Para mais informações, acesse www.amchambrasil.com.br.

ETCO apoia 1ª missão de compliance promovida pela AMCHAM Brasil

Em iniciativa apoiada pelo Instituto ETCO, a Câmara Americana de Comércio, Amcham Brasil, leva executivos aos EUA em setembro para sua primeira missão de compliance

São Paulo – Missão Internacional de Compliance vai aproximar delegação aos principais players da área nos EUA

De 10 a 16 de setembro, a Amcham realiza a Missão Internacional de Compliance aos Estados Unidos, visando conhecer as principais iniciativas, tendências e melhores práticas desse assunto em grandes empresas e instituições americanas em Washington, DC e Nova York, NY.

Com visitas programadas a importantes players do segmento nos EUA, a delegação terá encontros de networking, capacitação e benchmark estratégicos. A missão é destinada a empresários e executivos de diversos segmentos que possuam alguma relação ou interesse no tema. “Temos o intuito de capacitar empresas em processo de estruturação da área de compliance e contribuir para o desenvolvimento e amadurecimento do tema nas empresas que já possuem estrutura interna organizada nessa frente”, afirma Daniella Leite, Gerente de Comércio Exterior da Amcham.

Além do Instituto ETCO, o projeto conta com o apoio institucional de importantes entidades do tema como os Institutos ETHOS e ARC, e da Embaixada Brasileira em Washington, DC.

As inscrições* estão abertas e o número de vagas é limitado. Para saber como participar da missão, envie mensagem para missoes@amchambrasil.com.br ou ligue para (11) 5180-3808.

*Descontos exclusivos para parceiros do Instituto ETCO, para mais informações consulte a equipe da Amcham informando o código promocional ETCO2016.

 

Casos de corrupção exigem mudanças radicais nas empresas

Assumir o erro, criar programa de fiscalização e agir com rapidez são passos essenciais para recuperar a credibilidade

Reformular­-se. Essa foi a medida adotada pela Siemens após protagonizar um dos maiores escândalos de corrupção da Alemanha. Investigada por autoridades do seu país e dos EUA, a companhia pagou, em 2007, uma multa de US$ 1,6 bilhão por subornar autoridades de diversos países para conseguir contratos atrativos. Nesse mesmo ano, a empresa tomou um importante passo: consolidou seu departamento de governança corporativa e adotou um sistema de compliance bem estruturado. Além do pagamento da multa, alguns passos foram adotados. A Siemens colaborou com as investigações das autoridades, afastou funcionários corruptos e assumiu um programa de fiscalização e regras. Tais medidas fizeram com que a empresa se tornasse um modelo de governança corporativa, mesmo após o escândalo. “Não tivemos vergonha de assumir nosso erro, o que talvez seja um dos grandes desafios do mercado brasileiro”, pontua Reynaldo Goto, diretor de compliance do grupo no Brasil, onde fraudes em contratos de trens de São Paulo foram descobertas em 2013 e denunciadas ao Ministério Público. Estratégia semelhante tem sido tomada pela Petrobrás, cujos contratos e membros são investigados pela operação Lava Jato. Em 2015, a diretoria de Governança, Risco e Conformidade foi criada e em dezembro do mesmo ano o hotsite “Daqui pra frente” foi lançado para executivos responderem aos principais questionamentos do público. A estatal também realiza pesquisas com o público externo. “Os resultados apurados contribuem para nortear as ações da companhia em busca da recuperação de sua imagem”, afirma a empresa.

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo (12/04)

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Evento reunirá especialistas em ética e compliance e abordará os principais desafios do setor para os próximos anos

CONGRESSO LEC E REUTERS

O ETCO é um dos apoiadores do 4º Congresso Internacional de Compliance & Regulatory Summit, promovido pela LEC e Thomson Reuters, um dos eventos mais importantes sobre o tema na América Latina, que em seus três dias de debates, buscará registrar o mesmo êxito alcançado nos últimos anos. Em 2015, a terceira edição reuniu em um evento único um elenco de especialistas, gestores e reguladores com ampla experiência nacional e internacional. Durante os três dias de evento, foram realizados workshops e painéis de diferentes abordagens, com debates aprofundados sobre o desenvolvimento e aplicação de uma melhor cultura de governança corporativa, de gestão de riscos e de políticas de compliance no Brasil e América Latina.

Para a quarta edição do Congresso Internacional de Compliance & Regulatory Summit, a LEC e a Thomson Reuters esperam elevar a excelência do evento, contando com participantes entre reguladores regionais e internacionais, especialistas em ética e compliance, assessores jurídicos, membros de instituições financeiras e representantes de organismos governamentais, para abordar os principais desafios do setor para os próximos anos, centrando-se no cumprimento da regulação vigente, supervisão, e o impacto potencial da legislação extraterritorial no mercado latinoamericano.

Data: 17 (workshop), 18 e 19 (Congresso) de maior de 2016

Horário: 8h às 18h

Local: CLUBE HEBRAICA – São Paulo – SP

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INTEGRIDADE: um ótimo negócio para sua empresa

Inscriesprotica

 

Pró-Ética resulta da conjugação de esforços entre os setores público e privado para promover no país um ambiente corporativo mais íntegro, ético e transparente. A iniciativa consiste em fomentar a adoção voluntária de medidas de integridade pelas empresas, por meio do reconhecimento público daquelas que, independente do porte e do ramo de atuação, mostram-se verdadeiramente comprometidas com a prevenção e o combate à corrupção e outros tipos de fraudes.

Após passar por um processo de reestruturação durante o ano de 2014, o Pró-Ética voltou, em 2015, com um novo formato, adaptado às mudanças ocorridas com a aprovação da Lei nº 12.846/2013, também conhecida como Lei Anticorrupção. 

Entre as principais alterações, destacam-se a nova metodologia de avaliação e a nova forma de divulgação das empresas que forem avaliadas positivamente pelo Comitê Gestor. 

Agora a avaliação é anual e se inicia com uma análise prévia de perfil de cada empresa, seguida de um questionário com perguntas abertas. Essa inovação possibilita um exame mais qualitativo dos programas de integridade, pois eles são avaliados de acordo com as especificidades da empresa, partindo do pressuposto que um programa efetivo deve ser desenvolvido para atendê-las.

A forma de divulgação também foi modificada, passou a ser feita através da publicação de uma lista anual das empresas aprovadas pelo Comitê Gestor naquele ano. A cada ano é realizado um evento para anúncio da lista e entrega da marca Pró-Ética para as empresas que forem aprovadas.

Pretende-se, também, divulgar as melhores práticas de integridade apresentadas no ano, o que amplia a possibilidade de compartilhamento de boas ideias e de projetos para empresas que desejam criar ou aprimorar seus programas de integridade e, ao mesmo tempo, reforça a visibilidade em torno das empresas Pró-Ética.

Outro ponto de destaque na nova estrutura do Pró-Ética é que todas as empresas que participarem da avaliação receberão um relatório com a análise detalhada de suas medidas de integridade. Assim, mesmo aquela empresa que ainda não está apta para figurar na lista anual do Pró-Ética poderá aproveitar a participação nessa iniciativa para aprimorar seu programa de integridade de acordo com a avaliação recebida e com as melhores práticas que serão divulgadas.


Objetivos do Pró-Ética 

  • Reconhecer as boas práticas de promoção da integridade e de prevenção da corrupção em empresas que adotam voluntariamente medidas desejadas e necessárias para criação de um ambiente mais íntegro, ético e transparente no setor privado e em suas relações com o setor público;
  • Conscientizar empresas sobre seu relevante papel no enfrentamento da corrupção ao se posicionarem afirmativamente pela prevenção e pelo combate de práticas ilegais e antiéticas e em defesa de relações socialmente responsáveis;
  • Fomentar, no âmbito do setor privado, a implementação de medidas de promoção da ética e integridade e contra a corrupção; e
  • Reduzir os riscos de ocorrência de fraude e corrupção nas relações entre o setor público e o setor privado.

 

Fonte: CGU

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