Ambiente de negócios é fundamental para empresas

Por ETCO

Fonte: JB Online – Rio de Janeiro/RJ – 25/03/2010

SÃO PAULO, 25 de março de 2010 – Um bom ambiente de negócios é fundamental para o desenvolvimento das empresas e do País. “O sucesso das atividades produtivas e o crescimento econômico dependem de instituições, normas, usos e costumes, que forneçam estímulos apropriados, criando um bom ambiente de negócio. Desvios de conduta, como sonegação ou informalidade, geram desequilíbrios de concorrência, estimulam comportamentos oportunistas e reduzem o crescimento”, afirma André Franco Montoro Filho, presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO).


De acordo com Montoro, somente o Estado tem direito de polícia, porém, se ele não cumprir seu papel, alguém ocupará seu espaço, pois regras de convivência são de grande necessidade. “As empresas e a população podem colaborar, respeitando voluntariamente as regras. Isso permitirá menos burocracia, reduzirá gastos públicos e melhorará o ambiente de negócios. Se houvesse uma cultura de respeito, não haveria necessidade de tanta burocracia, a fim de verificar todos os processos, dificultando muito a realização dos trabalhos”, sentenciou.

Fabio Basso, diretor de Planejamento Estratégico da SagaxMK e presidente do Comitê de Marketing da Amcham Brasil – Campinas, destacou que a publicidade é uma área que tem de cumprir leis e normas. Não é uma terra de ninguém, onde muita gente se utiliza do preceito da democracia para falar o que bem deseja, sem se importar com os direitos alheios.

Um dos principais motivos de a publicidade ser mal vista pelo grande público, explicou Basso, deve-se ao fato de que as pessoas tendem a esperar do publicitário a mesma imparcialidade que deve partir de um jornalista, por exemplo. “Ser parcial não é uma desculpa para colocar a ética em segundo plano ou para simplesmente se esquecer dela”, garantiu.

Outros pontos relevantes foram destacados no 1º Congresso Brasileiro de Ética nos Negócios que contou com a presença de cerca de 300 participantes e discutiu questões como comunicação, publicidade, ética e transparência corporativa.

(MLC – Agência IN)