ETCO lançou o livro “Cultura das Transgressões”

Por ETCO
25/10/2011
[iframe src=”https://www.etco.org.br/eventos/20080227/index.htm” frameborder=”0″ height=”560″ scrolling=”no” width=”600″]

Fonte: ETCO, 05/03/2008

Em agosto de 2007, o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, em parceria com o Instituto Fernando Henrique Cardoso, promoveu um seminário intitulado Cultura das Transgressões – Lições da História, com o objetivo de responder a seguinte questão: superar essa cultura é condição para o desenvolvimento? Embora os desvios de conduta tenham atravessado séculos, os estudiosos indicam que é possível virar esse jogo. O livro é resultado desse encontro.

“A falta de ética que deriva da cultura das transgressões ameaça a democracia brasileira e prejudica nosso crescimento econômico”, diz o professor André Franco Montoro Filho, presidente executivo do instituto. “É indispensável encontrar caminhos para superar essa cultura”. “O livro é uma excelente reflexão sobre essas questões”, conclui.

Sobre os autores


Bolívar Lamounier – Doutor em Ciência Política pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (EUA). Foi fundador e primeiro diretor-presidente do Instituto de Estudos Econômicos, Sociais e Políticos de São Paulo (Idesp), um dos principais órgãos de pesquisa sociopolítica do Brasil, do qual permanece como pesquisador sênior e diretor de pesquisa.


Foi membro da Comissão de Estudos Constitucionais (Comissão Afonso Arinos), nomeada pela Presidência da República em 1985 para preparar um anteprojeto da Constituição, e coordenador do programa de estudos sobre a revisão constitucional do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. É membro do Conselho de Orientação Política e Social (Cops) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); presidente do Conselho Diretor do Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop) da Universidade de Campinas; e membro da Comissão Consultiva sobre a Reforma do Estado. É ainda autor de numerosos estudos de ciência política publicados no Brasil e no exterior.

Joaquim Falcão – Advogado, professor de Direito Constitucional e diretor da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas. É Master of Laws (LL.M.) pela Universidade de Harvard (EUA) e doutor em Educação pela Universidade de Genebra.


Durante a redemocratização, foi membro da Comissão Afonso Arinos e chefe de gabinete do Ministério da Justiça. Ex-diretor da Faculdade de Direito da PUC-RJ, tem um longo histórico de participação em organizações do terceiro setor, incluindo a Fundação Pró-Memória e a Fundação Joaquim Nabuco, onde, junto com Gilberto Freyre, fundou o Departamento de Ciência Política. Como secretário-geral da Fundação Roberto Marinho (1988-2000), dirigiu diversos projetos relativos à educação via mídia e tecnologia da informação.

Participa ativamente de conselhos de várias organizações da sociedade civil, como Viva Rio, Instituto Itaú Cultural, Instituto Hélio Beltrão, Centro de Liderança da Mulher, Associação de Amigos do Museu Histórico Nacional. É conselheiro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Suas publicações incluem Democracia, Direito e Terceiro Setor e A Favor da Democracia, ambos de 2004, além de Pesquisa Científica e Direito (1983) e Conflitos de Propriedade: Invasões Urbanas (1984). É autor de diversos artigos sobre ensino jurídico, direito constitucional, reforma do judiciário, democracia e patrimônio cultural em revistas especializadas. É colaborador do Correio Braziliense, do Jornal do Commercio, da Folha de S.Paulo e da revista Conjuntura Econômica.

José Murilo de Carvalho – Historiador e membro da Academia Brasileira de Letras desde 2005. Junto com o jurista e professor Celso Lafer, é o único brasileiro a ser membro dessa academia e também da Academia Brasileira de Ciências. Professor da Universidade Federal de Minas Gerais e do Iuperj por 20 anos, também é professor titular de História do Brasil no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


Possui diversos livros publicados, entre os quais A Escola de Minas de Ouro Preto: O Peso da Glória (2002), A Construção da Ordem: A Elite Política Imperial (1980) e Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não Foi (1987). Também escreveu sobre Bernardo Pereira de Vasconcelos e sobre o Visconde do Uruguai, Paulino José Soares de Sousa (1807–1866), líder do Partido Conservador nas décadas de 1840 e 1850.

Roberto DaMatta – Possui graduação e licenciatura em História pela Universidade Federal Fluminense (1959 e 1962). Especializou-se em Antropologia Social no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1960); é mestre (Master of Arts) e doutor (Ph.D.) pela Universidade Harvard (EUA). Foi chefe do Departamento de Antropologia do Museu Nacional e coordenador de seu Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social.

É professor emérito da Universidade de Notre Dame (EUA), onde ocupou a cátedra Reverendo Edmund Joyce de Antropologia, de 1987 a 2004. Atualmente é professor associado da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e da Universidade Federal Fluminense. Realizou pesquisas etnológicas entre os índios gaviões e apinajés.


Considerado um dos grandes nomes das ciências sociais brasileiras, DaMatta é autor de diversas obras de referência na antropologia, sociologia e ciência política, como Carnavais, Malandros e Heróis, A Casa e a Rua e O que Faz o Brasil, Brasil?. Uma de suas grandes influências é o antropólogo americano David Maybury-Lewis, grande especialista na etnia xavante, a quem auxiliou durante seus estudos na Universidade de Harvard, entre as décadas de 1960 e 1970. Desde 1971, reside nos Estados Unidos.