SP: mais de 60% compram produtos piratas com freqüência

Por ETCO
09/11/2011

Fonte: Redação Terra, 20/02/2008

Mais de 60% dos consumidores compram produtos piratas com freqüência na cidade de São Paulo, segundo divulgou nesta quarta-feira a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio). Entre os mais comercializados estão os CDs (de jogos, músicas e software), que correspondem a 61,5% das compras, seguidos pelos aparelhos eletrônicos (13%), aparelhos de som e imagem (7,7%) e DVDs (7,1%).

A pesquisa afirma ainda que os paulistanos estão diversificando suas compras e levando para casa mais itens falsificados. Foram entrevistados 900 consumidores na região metropolitana de São Paulo.

Segundo a pesquisa, 74,9% dos consumidores conhecem o programa Nota Fiscal Paulista, instituído desde outubro de 2007, pelo governo do Estado de São Paulo, que visa diversos benefícios para comerciantes e consumidores, entre eles fortalecer o combate à pirataria. Ainda que conheçam o programa, 56,5% não exigem sua emissão no ato da compra, contra 43,5%.

Os preços mais baixos foram o principal motivo alegado por 84% dos entrevistados para a compra dos produtos piratas, enquanto 15,3% deles afirmaram que preferem o comércio ilegal por conta da comodidade, como o fácil acesso em adquiri-los.

Quando indagado sobre o valor de um produto pirateado, 80% acham que o preço corresponde a menos da metade de um produto original e 15,3% acham que correspondem a metade do valor original.

De acordo com 60% dos consumidores, os produtos falsificados são adquiridos com camelôs e ambulantes, enquanto 40% compram diretamente nos centros comerciais informais.

A pesquisa também mostra que, embora o consumo dos produtos ilegais seja grande, 28,9% dos consumidores têm consciência que a pirataria prejudica os comerciantes, enquanto 26,1% afirmam que o governo é o maior prejudicado.

“A concorrência é desleal e prejudica diretamente empresários e trabalhadores de cada setor que concorre com a pirataria. A entidade (Fecomercio) julga que pode pressionar o governo a centrar esforços no combate à demanda dos produtos piratas, frisando os prejuízos que são causados para a economia como um todo e, principalmente, para o bolso