Índice de Economia Subterrânea será divulgado em julho

Por ETCO
14/06/2012

O Índice de Economia Subterrânea será divulgado em julho pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), em conjunto com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV).

A última pesquisa, divulgada em dezembro de 2011, apresentou uma queda de 1,1% no ano em relação a 2009. Depois de dois anos (2008 e 2009) crescendo, com velocidade próxima à do PIB, a economia subterrânea acentuou a taxa de queda, que atingiu, pela primeira vez, a casa dos 17,2%. 

A análise de valores absolutos apresentou, também, um decréscimo. Com a atualização, a estimativa do Índice de Economia Subterrânea de 2011 ficou em R$ 653,4 bilhões. Para o pesquisador responsável pelo estudo, Fernando de Holanda Barbosa Filho, o acesso ao crédito continua sendo o maior motivador da formalização do emprego por parte dos empregados. “Já para os empregadores, além do acesso ao crédito, outro fator de influência é a consistência do crescimento econômico do País”, avalia.

A informalidade, além de suas relações com o crime organizado e de precarizar as relações de trabalho, traz prejuízos diretos para a sociedade, cria um ambiente de transgressão, e estimula o comportamento econômico oportunista, com queda na qualidade do investimento e redução do potencial de crescimento da economia brasileira. Além disso, provoca a redução de recursos governamentais destinados aos programas sociais e aos investimentos em infraestrutura.

Sobre o Índice de Economia Subterrânea

O ETCO acredita que conhecer o tamanho do problema é fundamental para combatê-lo. Muito se fala, mas pouco se conhece sobre informalidade, pirataria e sonegação, pois, como atividades ilegais, são elas de difícil mensuração. O ETCO, em conjunto com IBRE/FGV, divulga, desde 2007, o Índice de Economia Subterrânea, um estudo que estima os valores de atividades deliberadamente não declaradas aos poderes públicos com o objetivo de sonegar impostos, e daquelas de quem se encontra na informalidade por força da tributação e burocracia excessivas.

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