Fecomércio SC afirma rejeição da PEC dos remédios

A Fecomércio SC entende como equivocada a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 115/2011, que proíbe a cobrança de impostos sobre medicamentos de uso humano, na última quarta-feira (dia 12), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal. Com a rejeição da chamada PEC dos Remédios, o setor farmacêutico continua a ser penalizado com uma elevada carga tributária. A Fecomércio solicitará à bancada catarinense no Senado (e pedirá às demais federações estaduais do comércio que façam o mesmo junto aos seus representantes) que protocole recurso à mesa pedindo a apreciação da PEC pelo plenário.

(Fonte: Portal da Ilha | 14/11)

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Projeto exclui do Código Penal crime de venda de remédio falsificado.

(04/11 – Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 8028/14, do deputado Cleber Verde (PRB-MA), que exclui do Código Penal (Decreto-lei 2.848/40) o crime de importação, venda, manutenção em depósito, distribuição ou entrega de produto medicinal ou terapêutico de procedência ignorada. Atualmente, a pena prevista para o crime é de reclusão de 10 a 15 anos e multa.

Cleber Verde explica que a pena anteriormente prevista para o crime era de um a três anos, e que o Código foi alterado pela chamada Lei dos Remédios (Lei 9.695/98), que incluiu essa prática no rol de crimes hediondos. Ele lembra que a alteração foi motivada pela descoberta maciça de medicamentos falsos, fabricados e comercializados no País.

 

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Artigo: Uma questão de saúde pública

Por Roberto Abdenur

Uma indústria tão pungente quanto nefasta coloca na corda bamba a saúde e até a vida de milhares de brasileiros. Anualmente, ela se apodera de vultosas quantias, que variam entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões, provenientes do comércio de medicamentos que resultam de roubo, contrabando, distribuição de remédios falsos ou ilegais.

Para se ter uma ideia da força dessa “indústria do risco”, apenas no primeiro semestre de 2011 a apreensão de mercadorias por contrabando, falsificação e pirataria aumentou em 51% em relação ao mesmo período de 2010, segundo a Receita Federal. Um dado por si só alarmante, mas que fica ainda pior quando se dirige um olhar apenas às cargas de medicamentos apreendidas e se chega ao assustador crescimento de 180,5% em comparação com o ano anterior. Um desonroso terceiro lugar, atrás apenas de carregamentos ilegais de munições, que tiveram aumento de 445%, e de bolsas e acessórios, que cresceram 423%.

Não é necessário ser um economista titulado para entender a máxima de que não há oferta sem demanda. Feita essa rápida associação, não surpreendem os resultados de pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência para a Interfarma no fim de 2011. Depois de ouvir 2.002 pessoas em todo o País, o estudo revelou que um quinto da população brasileira compra remédios sem receita médica. No Nordeste, essa população sobe para quase um quarto, mais exatamente 24%.

Como bem disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em evento realizado no Rio de Janeiro, a verdade é que as pessoas compram. Seja pela facilidade, pelo preço, pela conveniência, o cidadão brasileiro se expõe a riscos inimagináveis, notadamente quando se conhece a precariedade com que são fabricadas as “pílulas da pirataria”.

O problema, de difícil solução, tem mobilizado tempo e mentes não só no Ministério da Justiça e na Polícia Federal. Nessa luta estão engajados a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP); parlamentares e organizações da sociedade civil, como o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e o Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP).Cada um, em sua especialidade, muito tem feito para combater esse mal que assola o País.

Mas em vista dos números apresentados acima, claro está que a repressão ao crime, isoladamente, está muito aquém da necessidade premente de erradicação da informalidade nociva.

Medidas louváveis – como a parceria entre a Anvisa e o Ministério da Justiça, para apreensão de medicamentos ilegais; interdição de estabelecimentos e prisão dos responsáveis; e o Plano Estratégico de Fronteiras, que articula diversas forças governamentais na vigilância dos 17 mil quilômetros de fronteira terrestre do Brasil –devem, necessariamente, ser acompanhadas de outras ações de cunho preventivo.

Investir com efetividade na conscientização da população sobre os malefícios dos remédios ilegais e os riscos a que está exposta é medida das mais urgentes. Unir esforços em torno da produção de campanhas educativas é uma missão que se impõe aos atores do setor.

O rastreamento de medicamentos é outro fator de grande importância. Em comunicado divulgado em dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que já deliberou sobre as diretrizes que nortearão a implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, conforme determinado pela Lei 11.903/09. O rastreamento, entre outras vantagens, ajudará no combate aos roubos de carga e permitirá identificar quem fabricou o produto, quem o vendeu, quem o despachou e quando chegou ao distribuidor e às farmácias.

Não estamos diante de um problema simplesmente econômico. Sem dúvida, a indústria honesta e legal de medicamentos é afetada e o governo perde arrecadação que poderia estar sendo usada na melhoria dos serviços à população. Mas o caso dos medicamentos escancara um problema maior, um problema de saúde pública, de vida, de cidadania. O Brasil não pode e não deve continuar correndo esse risco.

ETCO recebe Interfarma como associada

O Presidente-Executivo da Interfarma – Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, Antônio Britto, e o Presidente-Executivo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), Roberto Abdenur, selaram, no dia 18 de outubro, acordo pelo qual a Interfarma volta a fazer parte da Câmara Setorial de Medicamentos do Instituto, que conta também com a Eurofarma, a Medley e a Cristália.

Depois de um período de entendimentos, a Interfarma volta a compor o quadro de associados da Câmara Setorial de Medicamentos do ETCO. A partir de agora, as empresas associadas à Interfarma que já faziam parte da Câmara passam a ser representadas pela Associação nas decisões e ações desenvolvidas pelo ETCO.

“A reassociação da Interfarma, que é indiscutivelmente o legítimo interlocutor das 43 companhias que representa atualmente, trará um ganho operacional que se refletirá em maior efetividade na defesa da ética concorrencial e no combate à informalidade, à falsificação e ao contrabando, que infelizmente estão fortemente presentes no setor de medicamentos”, ressalta Roberto Abdenur.

Para o Presidente-Executivo da Interfarma, Antônio Britto, “trata-se, na verdade, de uma nova etapa no relacionamento com o ETCO, uma vez que muitas das empresas por nós representadas sempre estiveram associadas ao Instituto”. Ele explica também que “os associados da Interfarma respondem por quase 80 % dos medicamentos de referência e por mais de 40% dos genéricos, ou seja, mais da metade dos remédios comercializados no País, e o trabalho desenvolvido pelo ETCO é extremamente importante nesse setor, onde a ilegalidade é um risco à saúde pública”.

A Câmara Setorial de Medicamentos do ETCO, agora composta pela Interfarma, Eurofarma, Medley e Cristália, foi criada em 2005, a partir de um conjunto de medidas apontadas pelo estudo “Informalidade no Setor Farmacêutico: Barreira ao Crescimento da Economia Brasileira e Risco à Saúde Pública”, realizado pela McKinsey & Company e Pinheiro Neto Advogados. Essa foi uma das principais contribuições do Instituto ao combate às ilegalidades praticadas no mercado brasileiro de medicamentos. Com o mesmo objetivo, o ETCO e as empresas associadas à Câmara entregaram à Anvisa o Relatório Final do projeto-piloto do Sistema Eletrônico de Rastreamento e Autenticidade de Medicamentos, visando apoiar a agência na regulamentação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos.

“O ETCO é uma referência na luta por mais justiça e seriedade no País, e vem sendo responsável pelas mais bem-sucedidas iniciativas visando ao abandono de práticas antigas e incompatíveis com o desenvolvimento social e econômico do Brasil”, conclui Britto.

Remédios falsos, um mal ainda sem cura

Autor: Geórgea Choucair

Fonte: Diário de Pernambuco Online – Recife/PE – 03/01/2010

O governo, a indústria e os comerciantes de medicamentos uniram forças para combater a ilegalidade no comércio de remédios no país, que movimenta de R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões ao ano, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco). Os remédios comercializados no Brasil caminham para ganhar um código de barras bidimensional, também chamado Datamatrix, que vai ser a tecnologia usada para garantir a rastreabilidade das unidades. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende que a tecnologia seja a principal ferramenta para garantir a rastreabilidade dos produtos, ou seja, vai permitir recuperar informações históricas e geográficas sobre o caminho percorrido pelos medicamentos desde sua produção até a entrega ao consumidor.

De janeiro a outubro deste ano, a Anvisa apreendeu 329 toneladas (30,55 mil caixas) de medicamentos sem registro, falsificados, contrabandeados ou que estavam com o prazo de validade vencido. A apreensão foi feita em parceria com as polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF). Os preferidos das quadrilhas de falsificação e contrabandistas são os remédios contra a impotência sexual, recomendados para o tratamento de disfunção erétil, por garantir altos lucros e estar entre os medicamentos mais vendidos no país. Eles estavam presentes em grande parte das apreensões feitas pela Anvisa ao longo deste ano.

O preço dos medicamentos contra disfunção erétil é um dos principais atrativos para as quadrilhas. A caixa com dois comprimidos de 50mg das principais marcas – Viagra, da Pfizer, e Cialis, da Eli Lilly – custa, em média, R$ 55. “Além disso, eles estão na lista dos remédios mais vendidos no país”, observa André Franco Montoro Filho, presidente do Instituto Etco, que conta com uma Câmara Setorial de Medicamentos cujo objetivo é combater a concorrência desleal no setor (como falsficações, contrabando e qualquer venda irregular). A venda ilegal de medicamentos, diz Montoro Filho, é responsável por cerca de27% do mercado de remédios no país.

A internet é uma aliada do tráfico de remédios falsificados, em especial das drogas para combate à impotência. O anonimato do vendedor, atrelado à vergonha de procurar os meios oficiais para tratar o problema da sexualidade, dá força ao mercado clandestino on-line de medicamentos. “As vendas pelos sites são uma preocupação. Mas no Brasil esse negócio ainda é pequeno quando comparado com o comércio ilegal de remédios pela internet nos Estados Unidos e na Europa”, observa o presidente do Etco.

Segurança – A Lei Federal 11.903, sancionada pelo governo no início deste ano, determina que os fabricantes de remédios incluam nas embalagens um dispositivo de segurança que permita rastrear o medicamento desde a sua fabricação até chegar ao consumidor. Os fabricantes de remédios têm o prazo de três anos para se adequar à medida. O primeiro ano vence em janeiro de 2010.

Em junho, o Etco fez um teste piloto de um código bidimensional impresso diretamente na caixinha, que permite armazenar mais de 64 caracteres sobre a fabricante, como lote, produto, data de fabricação, validade e o número de série. O código é uma espécie de código de barras evoluído com pontinhos e uma sequência numérica. O teste foi feito em 75 mil unidades de sete laboratórios, em parceria com a Anvisa. ” É como se fosse o chassi de um automóvel. O resultado foi um sucesso, pois conseguimos fazer o rastreamento sem grande alteração na produção, na indústria e na distribuição do varejo”, comemora Montoro Filho.

Ao contrário do código de barras comum, que é visível e contém apenas um número, o bidimensional pode armazenar milhares de informações, como números, letras e outros dados. Segundo a Anvisa, todas vão estar reunidas no Identificador Único de Medicamento (IUM), que estará em cada unidade comercializada e será impresso em etiquetas de segurança produzidas especificamente para esse fim.
 

ETCO apóia sistema de rastreamento de medicamentos

Fonte: Maxpress, 12/05/2008

O alto grau de informalidade existente no setor de medicamentos prejudica a saúde pública e traz danos relevantes para o desenvolvimento da economia

Está se formando no Brasil e no mundo um consenso sobre a necessidade de rastreamento de diversos produtos. Mas existe um setor em que a necessidade de certificar a origem e autenticidade de seus produtos se apresenta como fundamental e prioritária: o de medicamentos.

No dia 30 de abril, o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), que reúne uma importante parcela da indústria farmacêutica, apresentou a Dirceu Raposo de Mello, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), suas sugestões sobre o sistema de rastreamento de medicamentos, tendo em vista a consulta pública, iniciada em 4 de março. Ao longo dos últimos meses, a câmara setorial de medicamentos do Etco, criada em dezembro de 2005, vem trabalhando junto com representantes do setor na elaboração de uma arquitetura para um sistema de rastreamento e autenticidade que garanta segurança para todos os elos da cadeia.

Um dos grandes malefícios da informalidade presente no setor é a exposição da saúde pública a riscos. O uso de medicamentos de qualidade inferior e a administração de dosagens inadequadas merecem atenção. “Os perigos e os prejuízos resultantes de medicamentos não fabricados de acordo com as normas e os procedimentos adotados pelos órgãos controladores são de dimensões incalculáveis”, alerta André Franco Montoro Filho, presidente executivo do Etco. “Remédios fabricados sem o devido controle, em vez de curar podem até matar. Mesmo que o caso extremo não venha a ocorrer, esse tipo de medicamento pode se tornar ineficaz, atrasando e encarecendo os custos dos tratamentos”, adverte.

A informalidade, além de reduzir a capacidade de investimento do governo ocasiona uma concorrência desleal entre as empresas e prejudicam o crescimento do setor. “O sucesso das atividades produtivas e o crescimento econômico dependem de instituições, normas, usos e costumes que forneçam estímulos adequados, criando um bom ambiente de negócios”, diz Montoro Filho. “O apoio do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial ao sistema de rastreamento de medicamentos objetiva a busca pela ética, o combate à fraude, à falsificação e à sonegação no setor, unindo todos os elos da cadeia.”

Câmara setorial de medicamentos


A câmara setorial de medicamentos do Etco reúne 34 laboratórios, que faturam juntos R$ 18,1 bilhões (66,5% do mercado farmacêutico), segundo dados de julho de 2007, e empregam 28 mil trabalhadores diretos e mais de 100 mil indiretos.

Um estudo sobre informalidade no setor encomendado pela câmara à McKinsey em 2005 mostrou que o nível de informalidade no setor de medicamentos é alarmante. De acordo com o levantamento, 23% dos impostos devidos são sonegados, 40% da mão-de-obra no setor é informal e 27% das vendas de medicamentos nas classes terapêuticas pesquisadas são feitas por meio da troca ilegal de produtos. Desde então, o Etco analisa soluções disponíveis no mercado para a implementação de sistemas de autenticidade e rastreamento de medicamentos, além de promover pesquisas de instrumentos e mecanismos que possam auxiliar na redução da concorrência desleal.


 
Fonte: TemCura (on-line)

ETCO apóia sistema de rastreamento de medicamentos

Fonte: Quaero (on-line), 12/05/2008

Medicina e Saúde


 
O alto grau de informalidade existente no setor de medicamentos prejudica a saúde pública e traz danos relevantes para o desenvolvimento da economia
Está se formando no Brasil e no mundo um consenso sobre a necessidade de rastreamento de diversos produtos. Mas existe um setor em que a necessidade de certificar a origem e autenticidade de seus produtos se apresenta como fundamental e prioritária: o de medicamentos.

No dia 30 de abril, o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), que reúne uma importante parcela da indústria farmacêutica, apresentou a Dirceu Raposo de Mello, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), suas sugestões sobre o sistema de rastreamento de medicamentos, tendo em vista a consulta pública, iniciada em 4 de março. Ao longo dos últimos meses, a câmara setorial de medicamentos do Etco, criada em dezembro de 2005, vem trabalhando junto com representantes do setor na elaboração de uma arquitetura para um sistema de rastreamento e autenticidade que garanta segurança para todos os elos da cadeia.

Um dos grandes malefícios da informalidade presente no setor é a exposição da saúde pública a riscos. O uso de medicamentos de qualidade inferior e a administração de dosagens inadequadas merecem atenção. “Os perigos e os prejuízos resultantes de medicamentos não fabricados de acordo com as normas e os procedimentos adotados pelos órgãos controladores são de dimensões incalculáveis”, alerta André Franco Montoro Filho, presidente executivo do Etco. “Remédios fabricados sem o devido controle, em vez de curar podem até matar. Mesmo que o caso extremo não venha a ocorrer, esse tipo de medicamento pode se tornar ineficaz, atrasando e encarecendo os custos dos tratamentos”, adverte.

A informalidade, além de reduzir a capacidade de investimento do governo ocasiona uma concorrência desleal entre as empresas e prejudicam o crescimento do setor. “O sucesso das atividades produtivas e o crescimento econômico dependem de instituições, normas, usos e costumes que forneçam estímulos adequados, criando um bom ambiente de negócios”, diz Montoro Filho. “O apoio do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial ao sistema de rastreamento de medicamentos objetiva a busca pela ética, o combate à fraude, à falsificação e à sonegação no setor, unindo todos os elos da cadeia.”

Câmara setorial de medicamentos


A câmara setorial de medicamentos do Etco reúne 34 laboratórios, que faturam juntos R$ 18,1 bilhões (66,5% do mercado farmacêutico), segundo dados de julho de 2007, e empregam 28 mil trabalhadores diretos e mais de 100 mil indiretos.

Um estudo sobre informalidade no setor encomendado pela câmara à McKinsey em 2005 mostrou que o nível de informalidade no setor de medicamentos é alarmante. De acordo com o levantamento, 23% dos impostos devidos são sonegados, 40% da mão-de-obra no setor é informal e 27% das vendas de medicamentos nas classes terapêuticas pesquisadas são feitas por meio da troca ilegal de produtos. Desde então, o Etco analisa soluções disponíveis no mercado para a implementação de sistemas de autenticidade e rastreamento de medicamentos, além de promover pesquisas de instrumentos e mecanismos que possam auxiliar na redução da concorrência desleal.
 
 
* Fonte: TemCura (on-line)

Dicas para se proteger dos remédios falsificados e poupar sua saúde

Fonte: O Serrano, 23/09/2007

A informalidade no setor farmacêutico e seus riscos para a saúde do consumidor são temas que estão em voga nos últimos dias, sobretudo depois do tão noticiado cerco à quadrilha que vendia moderadores de apetite ilegalmente. Outros temas também têm sido bastante discutidos: – Perigo da falsificação de remédios; – O uso indiscriminado de medicamentos que muitas vezes não são prescritos por um profissional da área médica.


Os órgãos de vigilância tem feito diversas ações para conscientizar o consumidor dos riscos que o uso indevido de produtos oriundos da indústria ilegal pode gerar.


O tema não está na pauta dos grandes jornais à toa: são problemas graves que colocam em risco a vida de milhares de pessoas, todos os dias. Por isso a Câmara Setorial de Medicamentos do ETCO – Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial colaborando com essa iniciativa, orienta o consumidor a ficar atento às seguintes dicas, que podem ser úteis no momento de adquirir um medicamento. Anote:


1) SÓ COMPRE MEDICAMENTOS EM FARMÁCIAS E DROGARIAS, de preferência estabelecimentos que você conhece. NUNCA COMPRE MEDICAMENTOS EM FEIRAS E CAMELÔS.


2) VERIFIQUE SEMPRE na embalagem do medicamento:
a. Se consta a data de validade do produto.
b. Se o nome do produto está bem impresso e pode ser lido facilmente.
c. Se não há rasgos, rasuras ou alguma informação que tenha sido apagada ou raspada.
d. Se consta o nome do farmacêutico responsável pela fabricação e o número de sua inscrição no Conselho Regional de Farmácia.
e. O registro do farmacêutico responsável deve ser do mesmo estado em que a fábrica do medicamento está instalada.
f. Se consta o número do registro do medicamento no Ministério da Saúde.


3) SOROS E XAROPES DEVEM VIR COM LACRE. Isso é obrigatório para todos os medicamentos líquidos. NÃO COMPRE medicamentos com embalagens amassadas, lacres rompidos, rótulos que se soltam facilmente ou estejam apagados e borrados.


4) A BULA NÃO PODE SER UMA CÓPIA XEROX. Se a bula do medicamento não for original, não aceite o produto.


5) EXIJA SEMPRE A NOTA FISCAL da farmácia ou drogaria. Nela deve constar, além do nome do medicamento, o número do lote. GUARDE COM VOCÊ a nota fiscal, a embalagem e a cartela ou frasco do medicamento que está sendo usado. Eles são seu comprovante, em caso de irregularidade, para você poder dar queixa.


6) SÓ TOME A informalidade no setor farmacêutico e seus riscos para a saúde do consumidor são temas que estão em voga nos últimos dias, sobretudo depois do tão noticiado cerco à quadrilha que vendia moderadores de apetite ilegalmente. Outros temas também têm sido bastante discutidos: – Perigo da falsificação de remédios; – O uso indiscriminado de medicamentos que muitas vezes não são prescritos por um profissional da área médica