2ª Conferência Lei Empresa Limpa

No intuito de fomentar boas práticas de integridade empresarial, a Controladoria-Geral da União (CGU) promove a 2ª Conferência Lei Empresa Limpa, que será realizada no dia 09 de novembro de 2015, no Rio de Janeiro.

O evento será dedicado a premiar as empresas aprovadas na lista Empresa Pró-Ética 2015 e a promover a discussão de temas relacionados à aplicação da Lei 12.846/13, em especial à adaptação das empresas ao novo marco regulatório e ao estímulo à criação de programas de integridade no setor privado.

Data: 9 de novembro de 2015
Horário: 9 horas
Local: Sistema FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
Av. Graça Aranha, 1 – Centro, Rio de Janeiro – RJ

 

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CGU lança guia de integridade para auxiliar empresas no combate à corrupção

Objetivo é ajudar iniciativa privada a construir e aperfeiçoar políticas de prevenção e detecção de atos lesivos à Administração Pública, com base na Lei Anticorrupção

A Controladoria-Geral da União (CGU) lança, nesta terça-feira (22), o guia “Programa de Integridade: diretrizes para empresas privadas”, com o objetivo de auxiliar a iniciativa privada no combate à corrupção.  A publicação explica o Programa de Integridade, presente na Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013), e traz normas que podem ajudar empresas a construir ou aperfeiçoar instrumentos destinados à prevenção, detecção e remediação de atos lesivos à Administração Pública.

O documento apresenta exemplos práticos de conduta de combate à corrupção, como suborno de agentes públicos nacionais ou estrangeiros, fraude em processos licitatórios, embaraço às atividades de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes públicos. O Guia também mostra os cinco pilares de um programa de integridade: 1) comprometimento e apoio da alta direção; 2) definição de instância responsável; 3) análise de perfil e riscos; 4) estruturação das regras e instrumentos; e 5) estratégias de monitoramento contínuo.

Segundo o ministro-chefe da CGU, Valdir Simão, é inegável que as punições e exigências estabelecidas na Lei Anticorrupção trouxeram à tona importantes reflexões sobre o papel das empresas na luta contra a corrupção. “Entretanto, mais do que evitar possíveis penalidades, as empresas devem perceber que investir em integridade é bom para o próprio negócio. Pensar em um ambiente de negócios íntegro possibilita evoluir para um mercado em que características éticas das empresas tornam-se um diferencial no mundo corporativo”, explica.

O Guia é orientativo e não possui caráter normativo ou vinculante. As diretrizes descritas não criam direitos ou garantias, sejam eles relacionados à eventual análise de programas de integridades em processo de responsabilização ou a qualquer outro processo ou procedimento nas esferas administrativa ou judicial.

Lei Anticorrupção

A Lei nº 12.846/2013, também conhecida como Lei Anticorrupção, prevê a responsabilização objetiva, no âmbito civil e administrativo, de empresas que praticam atos lesivos contra a administração pública nacional ou estrangeira. Em vigor desde janeiro de 2014, a norma destina-se a punir empresas envolvidas em práticas relacionadas à corrupção, com a aplicação de multas de até 20% do faturamento bruto anual da empresa.

Em 2015, a lei foi regulamentada para dar mais segurança jurídica em atos, tais como critérios para o cálculo da multa, parâmetros para avaliação de programas de compliance, regras para a celebração dos acordos de leniência e disposições sobre os cadastros nacionais de empresas punidas. No âmbito da Lava Jato, 29 empresas estão com processos administrativos de responsabilização em curso na CGU, a partir dessa nova norma.

 

Fonte: Controladoria-Geral da União (22/09)

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Compliance: o combate à corrupção e o compromisso social da iniciativa pública e privada

por Valdir Simão e Patrícia Audi

Não há como combatermos efetivamente à corrupção se não pensarmos em uma construção nacional, em um compromisso coletivo de vencer este fenômeno complexo, que considera não apenas aspectos sociais e culturais, mas também, a forma com que Estados, empresas e indivíduos enfrentam a questão. Seus efeitos nefastos impactam diretamente na vida de todos aqueles que sonham em viver em um país onde utilização eficiente dos recursos públicos pode ser traduzida em serviços de qualidade, escolas, hospitais e estradas de excelência, e dotado de um setor produtivo pujante, gerador de divisas e trabalho digno.

Há conquistas inquestionáveis no combate à corrupção a partir da Constituição de 1988: melhoria dos instrumentos de participação e controle social, políticas de transparência pública e acesso à informação, melhoria na capacidade institucional de se detectar desvios de conduta e demitir servidores envolvidos com irregularidades, a aprovação de inúmeros instrumentos legais de criminalização. Entretanto, todos esses avanços, aliados ao fortalecimento das instituições de controle e os mecanismos de detecção de ilícitos não serão por si só, suficientes se não envolvermos também a sociedade civil e o setor privado nesta luta. Os aspectos preventivos e a implantação dos programas de integridade nas empresas que consigam mitigar os riscos e identificar desvios são fundamentais para o sucesso da política de enfrentamento à corrupção.

Em dezembro de 2010, durante as comemorações do Dia Internacional de Combate à Corrupção, a Controladoria Geral da União (CGU), em parceria com o Instituto Ethos de Responsabilidade Social, instituiu o Cadastro Empresa Pró Ética: iniciativa que busca incentivar empresas a adotarem voluntariamente mecanismos capazes de prevenir, detectar e solucionar casos de corrupção, desvios e fraudes, e  reconhecer as melhores práticas de compliance, o que chamamos de programa de integridade empresarial.

Ao longo do tempo, novos parceiros também acreditaram nesta ideia e aliaram-se ao Programa, compondo hoje seu Comitê Gestor. São eles: Confederação Nacional de Indústrias (CNI), Federação Brasileira de Bancos (Febraban), BM&F Bovespa, Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Instituto de Auditores Independentes do Brasil (Ibracon),  Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e, recentemente, Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO).

Durante esses anos de existência, o Pro Ética vem sendo reconhecido e elogiado por especialistas, a partir de avaliações sobre a implementação das Convenções Internacionais das quais o Brasil é signatário. Com efeito, para a Organização dos Estados Americanos (OEA), , trata-se de uma “Boa Prática” adotada pelo Brasil  A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) considera-o como “um esforço positivo do governo brasileiro”. Segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (United Nations Office on Drugs and Crime – UNODC), “é um dos melhores exemplos de incentivos para que as empresas invistam voluntariamente em programas anticorrupção e outras medidas que fortaleçam a integridade corporativa”.  As avaliações externas confirmaram as nossas expectativas quanto aos resultados esperados e nos mostraram  que  estamos no caminho certo.

A partir dos conceitos inovadores trazidos pela Lei nº 12.846/2013 (Lei Anticorrupção), o Programa em 2015 foi aperfeiçoado e permite agora também avaliar programas de integridade de acordo com o perfil de cada empresa, considerando características como porte, setor em que atua e grau de interação com o setor público, uma análise ainda mais focada na realidade das empresas candidatas. Nessa perspectiva, micro e pequenas empresas também poderão integrar a lista de empresas Pró Ética, pois serão avaliadas em função de suas peculiaridades.

Para participar, a empresa deverá candidatar-se dentro de prazo estabelecido anualmente .  A seleção será feita a partir das respostas ao questionário de avaliação, de acordo com as especificidades descritas na análise de perfil da empresa. Ao final de cada ciclo, empresas aprovadas pelo Comitê Gestor receberão a marca Pró Ética, em evento organizado pela CGU e demais parceiros. Haverá também uma publicação com as melhores práticas do ano em programas de integridade, com vistas a divulgar e incentivar a adoção de tais medidas por outras empresas, além de reforçar a visibilidade em torno das empresas.

A empresa que receber a marca “Pró-Ética” poderá utilizá-la em seus materiais de publicidade, páginas eletrônicas e em seus estabelecimentos, ampliando o reconhecimento público que lhe é conferido com a divulgação de seu nome na lista anual do referido Cadastro.

É importante destacar que todas as empresas que participarem da avaliação receberão um relatório com análise detalhada de suas medidas de integridade. Assim, mesmo aquela empresa que ainda não esteja apta para figurar na lista anual do Pró Ética poderá aproveitar a participação para aprimorar seu programa de integridade, a partir dos comentários que farão parte do referido relatório ou até mesmo pelo conhecimento  das melhores práticas.

Desse modo, pretendemos  integrar essa iniciativa ao calendário anual do setor empresarial brasileiro e consolidá-la, de forma definitiva, como uma referência para aqueles que querem construir e participar de uma sociedade cujas relações negociais, sobretudo as com o setor público, tenham por fundamento a integridade e a ética.

Ganham as empresas, pelo reconhecimento público que o Pró Ética promove, pelo investimento em integridade, pela economia de recursos que poderiam ser desviados ilicitamente. Ganham os próprios governos, pela segurança em contratar empresas notadamente preocupadas com a integridade, o que passa a ser um diferencial no mercado. Principalmente ganha o Brasil, na sua luta diária a favor da ética e contra a corrupção, a partir de iniciativas que promovem mudanças estruturantes na relação entre o público e o privado.

Valdir Simão, ministro da Controladoria-Geral da União

Patrícia Audi, secretária de Transparência e Prevenção da Corrupção

Combate à corrupção é tema de agenda entre governo federal e terceiro setor

CGU e representantes dos terceiros setor discutem combate à corrupção
CGU e representantes dos terceiros setor discutem combate à corrupção

Estratégias para o fortalecimento da política de prevenção e de enfrentamento da corrupção foi o tema da reunião entre o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, o Secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Beto Vasconcelos, e representantes do terceiro setor, que aconteceu na tarde de hoje (30), no auditório do edifício sede da CGU, em Brasília.

Valdir Simão enfatizou, durante a reunião, que é preciso refletir sobre o papel público e privado no combate à corrupção. “Corrupção não é só uma questão de caráter é também de oportunidade e, para combater isso, é preciso diminuir as possibilidades de atos de corrupção e aumentar a sensação de risco da ação, detectando e punindo com celeridade esses atos”, afirmou o ministro.

Beto Vasconcelos destacou que a CGU e o Ministério da Justiça têm agido fortemente na criação de políticas públicas no enfrentamento à corrupção e tomando medidas importantes na prevenção e transparência. “Queremos ter ainda mais canais de diálogo para construirmos juntos políticas estruturantes, contínuas e implacáveis nessa luta”, disse.

Alguns exemplos de ações e estratégias já estão em vigor no âmbito do governo federal como o Portal da Transparência, Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis), Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv) e o Novo Cade.

Participaram da reunião representantes da Open Society Foundation, ETCO, Rede Nossa São Paulo, Amarribo Brasil, Instituto Ethos, Transparência Brasil, Inesc e Ibrademp. Diversas propostas surgiram no debate, como capacitações sobre a Lei Anticorrupção (LAC), premiações para ações preventivas e campanhas de comunicação para educar e tratar o tema com a sociedade.

A agenda de reuniões sobre o tema será contínua. “Precisamos ouvir e debater mais com a sociedade civil. O enfrentamento à corrupção não é exclusivo do governo federal, depende de todos”, afirmou Simão.

 

Fonte: www.cgu.gov.br (30/06)

CGU lança novo formato de cadastro de empresas comprometidas com a ética

 

A Controladoria-Geral da União (CGU) e o Instituto Ethos lançam hoje (7) o novo formato do Pró-Ética, iniciativa que reconhece empresas comprometidas com a integridade, a transparência, a prevenção e o combate à corrupção no ambiente corporativo e é apoiada pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO). Criado em 2010, o cadastro passou por processo de reestruturação em 2014, a partir de mudanças trazidas pela Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013).

Uma das novidades é a nova metodologia de avaliação. A partir de agora, cada organização será avaliada anualmente, a partir de uma análise prévia de perfil, seguida de um questionário com perguntas abertas. Antes, as perguntas seguiam o modelo sim ou não. A alteração visa aprofundar o exame qualitativo das medidas de integridade adotadas pelas empresas.

Outra novidade está na divulgação da lista das empresas contempladas pela marca do Pró-Ética, que será feita anualmente. A divulgação dessa lista será realizada em evento, onde também serão valorizadas e divulgadas as melhores práticas de integridade apresentadas no ano.

O ETCO apoia essa iniciativa, na medida em que ela colabora para a adoção, pela esfera privada, do compromisso das empresas se articularem como verdadeiras escolas de comportamento ético, por meio do desenvolvimento de códigos internos de conduta e transparência

“O ETCO confia que as companhias possam disseminar o conceito de que o desenvolvimento e implementação de códigos de ética são capazes de prevenir desvios de conduta que corroem o ambiente de negócios” analisa Heloisa Ribeiro, editora executiva do ETCO.

Qualquer corporação, independente de porte e ramo de atuação, pode se inscrever para integrar o Pró-Ética. A adesão é voluntária. A inscrição deve ser feita no site da Controladoria entre 7 de maio e 31 de julho. Os pedidos serão avaliados por um comitê gestor, presidido, alternadamente, pela CGU e pelo Instituto Ethos, e composto por mais oito instituições dos setores público e privado reconhecidas no meio empresarial.

Todas as empresas avaliadas receberão um relatório com análise detalhada das medidas de integridade. Assim, mesmo a empresa ainda não apta a figurar na lista anual do Pró-Ética poderá aproveitar a iniciativa para aprimorar o programa de integridade. Detalhes sobre a avaliação e sobre o funcionamento do cadastro podem ser consultados no Regulamento.

 

Como é feita a avaliação

Primeiramente, a empresa preenche formulário eletrônico, com demonstração de interesse, no site da CGU. Em seguida, é enviada senha de acesso ao sistema, onde estão disponibilizados a análise de perfil e o questionário de avaliação para preenchimento.

As respostas à análise de perfil são declaratórias, sem necessidade de comprovação documental, e dispõe sobre área de atuação, estrutura, relação com a Administração Pública. Já o questionário, feito com perguntas abertas, aborda seis áreas: comprometimento da alta direção e compromisso com a ética; políticas e procedimentos; comunicação e treinamento; canais de denúncia e remediação; análise de risco e monitoramento e transparência e responsabilidade no financiamento político e social.

Para cada questão, há uma pontuação. A empresa deve enviar documentos comprobatórios para cada resposta, que será avaliada pelo comitê gestor. A corporação que alcançar pontuação igual ou superior a 70 pontos e, cumulativamente, atingir o mínimo de 40% em todas as áreas do questionário estará habilitada a compor a lista Pró-Ética daquele ano. Após aprovação, a empresa assina termo de compromisso com a ética e a integridade e passa a ser uma empresa Pró-Ética.

 

Pró-Ética 2015

Período das inscrições: de 7 de maio a 31 de julho

Informações e inscrições: www.cgu.gov.br

 

CGU lança novo formato de cadastro de empresas comprometidas com a ética

Pro Etica

A Controladoria-Geral da União (CGU) e o Instituto Ethos lançam hoje (7) o novo formato do Pró-Ética, iniciativa que reconhece empresas comprometidas com a integridade, a transparência, a prevenção e o combate à corrupção no ambiente corporativo e é apoiada pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO). Criado em 2010, o cadastro passou por processo de reestruturação em 2014, a partir de mudanças trazidas pela Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013).

Uma das novidades é a nova metodologia de avaliação. A partir de agora, cada organização será avaliada anualmente, a partir de uma análise prévia de perfil, seguida de um questionário com perguntas abertas. Antes, as perguntas seguiam o modelo sim ou não. A alteração visa aprofundar o exame qualitativo das medidas de integridade adotadas pelas empresas.

Outra novidade está na divulgação da lista das empresas contempladas pela marca do Pró-Ética, que será feita anualmente. A divulgação dessa lista será realizada em evento, onde também serão valorizadas e divulgadas as melhores práticas de integridade apresentadas no ano.

O ETCO apoia essa iniciativa, na medida em que ela colabora para a adoção, pela esfera privada, do compromisso das empresas se articularem como verdadeiras escolas de comportamento ético, por meio do desenvolvimento de códigos internos de conduta e transparência

“O ETCO confia que as companhias possam disseminar o conceito de que o desenvolvimento e implementação de códigos de ética são capazes de prevenir desvios de conduta que corroem o ambiente de negócios” analisa Heloisa Ribeiro, editora executiva do ETCO.

Qualquer corporação, independente de porte e ramo de atuação, pode se inscrever para integrar o Pró-Ética. A adesão é voluntária. A inscrição deve ser feita no site da Controladoria entre 7 de maio e 31 de julho. Os pedidos serão avaliados por um comitê gestor, presidido, alternadamente, pela CGU e pelo Instituto Ethos, e composto por mais oito instituições dos setores público e privado reconhecidas no meio empresarial.

Todas as empresas avaliadas receberão um relatório com análise detalhada das medidas de integridade. Assim, mesmo a empresa ainda não apta a figurar na lista anual do Pró-Ética poderá aproveitar a iniciativa para aprimorar o programa de integridade. Detalhes sobre a avaliação e sobre o funcionamento do cadastro podem ser consultados no Regulamento.

 

Como é feita a avaliação

Primeiramente, a empresa preenche formulário eletrônico, com demonstração de interesse, no site da CGU. Em seguida, é enviada senha de acesso ao sistema, onde estão disponibilizados a análise de perfil e o questionário de avaliação para preenchimento.

As respostas à análise de perfil são declaratórias, sem necessidade de comprovação documental, e dispõe sobre área de atuação, estrutura, relação com a Administração Pública. Já o questionário, feito com perguntas abertas, aborda seis áreas: comprometimento da alta direção e compromisso com a ética; políticas e procedimentos; comunicação e treinamento; canais de denúncia e remediação; análise de risco e monitoramento e transparência e responsabilidade no financiamento político e social.

Para cada questão, há uma pontuação. A empresa deve enviar documentos comprobatórios para cada resposta, que será avaliada pelo comitê gestor. A corporação que alcançar pontuação igual ou superior a 70 pontos e, cumulativamente, atingir o mínimo de 40% em todas as áreas do questionário estará habilitada a compor a lista Pró-Ética daquele ano. Após aprovação, a empresa assina termo de compromisso com a ética e a integridade e passa a ser uma empresa Pró-Ética.

 

Pró-Ética 2015

Período das inscrições: de 7 de maio a 31 de julho

Informações e inscrições: www.cgu.gov.br

Submissão de acordos de leniência ao TCU necessita de esclarecimentos

No último dia 11 de fevereiro, o Tribunal de Contas da União expediu instrução normativa (IN 74/2015) tornando obrigatória a submissão prévia, ao próprio TCU, dos acordos de leniência celebrados no âmbito da Administração Pública Federal pela Controladoria Geral da União, nos termos da Lei 12.846/2013, a já conhecida lei anticorrupção. Considerando que o TCU, com limitados recursos humanos e tecnológicos, já é encarregado de uma enorme quantidade de trabalho — fiscalizar a utilização de todos os recursos públicos federais —, não sendo incomum, inclusive, que lhe sejam dirigidas críticas pela lentidão de seu ofício ordinário, por quais razões se deveria atribuir mais essa função ao TCU?

 

Fonte: Conjur (23/02)

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Controladoria-Geral da União tem novo Ministro-Chefe

Valdir Moysés Simão, novo Ministro-Chefe da Controladoria-Geral da União (CGU)
Valdir Moysés Simão, novo Ministro-Chefe da Controladoria-Geral da União (CGU)

O novo Ministro-Chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Moysés Simão, tomou posse no dia 2 de janeiro, recebendo o cargo do ex-ministro Jorge Hage Sobrinho, que ficou oito anos à frente da instituição. Hage participou de vários eventos com o ETCO, especialmente em discussões sobre combate à corrupção.

Em seu discurso, Simão afirmou que a CGU “angariou a credibilidade e o respeito do povo brasileiro em doze anos de atuação, tendo inserido o tema ‘Prevenção e Combate à Corrupção’ na agenda pública do País de forma irreversível”. Ele assegurou que o órgão será “implacável” com aqueles que praticarem corrupção. Também fez uma homenagem ao antecessor: “Um grande país se faz com o trabalho de grandes mulheres e grandes homens, e o ministro Jorge Hage é um deles.”

Jorge Hage, por sua vez, defendeu uma reforma política para evitar a corrupção e também uma reforma no processo judicial para acabar com a morosidade da Justiça, que “alimenta a sensação de impunidade que precisamos superar”. Ao fazer um balanço de sua gestão, afirmou que nos últimos meses foram instaurados mais de 30 processos contra dirigentes, ex-dirigentes e empregados da Petrobras, além de nove ações contra empresas suspeitas de fraude e pagamento de propina.

Simão, formado em Direito e auditor fiscal da Receita Federal há 27 anos, presidiu o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de 2005 a 2007 e de 2008 a 2010. Durante o ano passado, foi secretário-executivo da Casa Civil. Anteriormente, por sete meses, coordenou o Gabinete Digital da Presidência da República. De 2011 a 2013, foi secretário-executivo do Ministério do Turismo.