Cuiabá e Várzea Grande integrarão o Cidade Livre de Pirataria

Fonte: Diário de Cuiabá – 20/09/2012

As prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, firmarão convênio com o Ministério da Justiça e passarão a integrar o Cidade Livre de Pirataria nesta quarta-feira (19). A ação do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP) tem incentivado as prefeituras a adotar mecanismos de enfrentamento a esse tipo de crime.

Com a formalização do convênio, em solenidade na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Mato Grosso (OAB/MT) terá início curso de capacitação para cerca de 280 agentes públicos de Cuiabá e Várzea Grande. O curso é promovido pelo CNCP em parceria com o Forum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade.

O objetivo do curso é apresentar aos agentes públicos as diferenças entre as produções originais e falsificadas. São realizadas demonstrações de produtos eletrônicos, medicamentos, CDs e DVDs, cigarros, softwares, vestuário, calçados e acessórios, além de produtos de beleza. Na oficina, os participantes podem manusear os produtos e conferir o que distingue um produto original de um falsificado. Desde 2010, já foram capacitados cerca de três mil profissionais, entre guardas municipais, fiscais de controle urbano, integrantes de associações comerciais e empresariais, policiais civis e militares.

O Cidade Livre de Pirataria tem a gestão do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e integra o Plano Nacional de Combate à Pirataria, lançado em 2009 pelo Ministério da Justiça. Até o momento, São Paulo e Osasco (SP), Brasília (DF), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG) aderiram ao projeto. (Assessoria/Ministério da Justiça).

Curso ensina a identificar pirataria

Fonte: Diário de Cuiabá – 20/09/2012  

Autopeças, cigarros, combustíveis, materiais para higiene e limpeza e artigos para moda são copiados e representam risco à saúde

Sem a presença de um representante da gestão municipal de Cuiabá, o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP) apresentou ontem na capital mato-grossense o projeto “Cidade Livre de Pirataria”, uma prática considerada criminosa e que representa uma evasão fiscal em torno de US$ 20 bilhões anuais. 


Na lista dos produtos pirateados tem de tudo. Entre os com maior número estão os de autopeças, cigarros, combustíveis, materiais para higiene e limpeza e artigos para moda. Mas têm ainda os DVDs, CDs, óculos e remédios. “Além da sonegação brutal de impostos, são produtos lesivos à saúde e à segurança do consumidor”, alertou Edson Vismona, presidente do Fórum Nacional de Combate à Pirataria (FNCP).

Um risco maior ainda quando se fala em medicamentos. No país, o mercado de remédios falsos ou sem registro movimenta anualmente cerca de R$ 13 bilhões ou 30% do total comercializado. Os mais visados são os de alto consumo, como os de disfunção erétil, obesidade e anti-inflamatórios. Porém, não surtem efeito desejado ou podem trazer substâncias letais.

Alguns produtos, como o videogame, o índice de ilegalidade é de 80%. “Não atende as normas técnicas brasileiras e alimenta o contrabando e o descaminho”, disse. No caso dos computadores houve uma redução a partir de 2005. O percentual de ilegalidade caiu de 74% naquele ano para 22% atualmente.

Numa parceria com o Ministério da Justiça, o programa incentiva as prefeituras a adotarem mecanismos de combate e enfrentamento a este tipo de crime. Ontem, na capital, 280 agentes públicos da Capital e de Várzea Grande participaram de um curso, que entre outros assuntos, abordou as diferenças entre as produções originais e falsificadas.

“O nosso interesse é pelo desenvolvimento do município. A pirataria não gera desenvolvimento, não gera emprego formal, estabilidade financeira e não dá férias ou garantia de INSS”, a secretária de Desenvolvimento Urbano de Várzea Grande, Flávia Moretti. Na cidade, uma das primeiras ações a serem desenvolvidas será o de conscientização.

Assim como em Várzea Grande, a comercialização de produtos piratas acontece a céu aberto na capital. Entre os principais, estão dos DVDs e CDs piratas. “Já comprei e acho que quase todo mundo já fez isso. Os originais são muito mais caros e os piratas estão cada vez melhores”, afirmou Sandra Correa, 45 anos.

O “Cidade Livre de Pirataria” tem a gestão do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e integra o Plano Nacional de Combate à Pirataria, lançado em 2009 pelo Ministério da Justiça. Até então, São Paulo e Osasco (SP), Brasília (DF), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG) aderiram ao projeto.

Cuiabá e Várzea Grande aderem a programa nacional de combate à pirataria

Com a assinatura do convênio, o programa Cidade Livre de Pirataria, do Ministério da Justiça, passa a contar com oito municípios

 

São Paulo, 17 de setembro de 2012 – O combate à pirataria no País ganhará um importante reforço na próxima quarta-feira, dia 19 de setembro, com a assinatura de convênio, pelas Prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, para ingresso no Cidade Livre de Pirataria, programa do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP) do Ministério da Justiça, coordenado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO). Nas duas cidades, o programa contará com parceria da OAB/MT, por meio da Comissão de Propriedade Intelectual e Direito Autoral.

Além da assinatura do convênio, a programação contará com treinamento de capacitação de agentes públicos de Cuiabá e Várzea Grande. Heloisa Ribeiro, diretora-executiva do ETCO, explica que, desde 2009, o Instituto vem trabalhando na disseminação do programa Cidade Livre de Pirataria, que já está implantado nas cidades de São Paulo, Curitiba, Distrito Federal, Belo Horizonte, Osasco e Rio de Janeiro, com o objetivo de incentivar o combate ao comércio ilegal.

A diretora-executiva do ETCO se mostra bastante otimista com relação ao ingresso de Cuiabá e Várzea Grande no programa. “A realização do treinamento, juntamente com a assinatura do convênio, demonstra agilidade e, principalmente, interesse em combater esse grave problema que afeta a sociedade brasileira”, comenta. Nesse sentido, ela destaca o apoio da Comissão de Propriedade Intelectual e Direito Autoral da OAB/MT. “Contar com as organizações da sociedade civil é fundamental para o sucesso do programa, e o apoio da OAB/MT foi decisivo para a concretização do convênio”, explica Heloisa.

O presidente da Comissão de Propriedade Intelectual e Direito Autoral da OAB/MT, Geraldo Macedo, explica que o público-alvo do treinamento são os agentes públicos que lidam diretamente com situações que envolvam busca e apreensão de produtos ilegais. “Policiais militares, civis, federais e rodoviários federais, além de peritos criminais, guardas municipais e demais interessados, estão convidados. A equipe que ministrará a capacitação é altamente treinada. Cada área terá um palestrante com profundo conhecimento nos produtos destacados na programação”, ressalta o advogado.

Organizado pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), o seminário conta com aulas práticas para o reconhecimento de produtos que podem ser alvos da pirataria, como eletrônicos e celulares, óculos e relógios, cigarros, softwares, calçados, materiais esportivos, brinquedos, entre outros.

 

 

Preparação para a Copa do Mundo da FIFA 2014

No dia 19 de junho, o Brasil assinou acordo de cooperação técnica com a FIFA para trabalhar estratégias visando a proteção das marcas e dos produtos relacionados aos jogos nas cidades-sede da Copa do Mundo da FIFA 2014. Para combater o comércio de produtos falsificados, o CNCP, com a coordenação do ETCO, já implantou o projeto Cidade Livre de Pirataria em seis municípios: São Paulo, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Osasco e Rio de Janeiro. O objetivo é que até o fim de 2013, todas as cidades-sede dos jogos terão o programa Cidade Livre de Pirataria.

 

Sobre o ETCO

O Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, ETCO, é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) fundada em 2003 com o objetivo de identificar, discutir, propor e apoiar ações, práticas e projetos que resultem em uma melhoria concreta do ambiente de negócios no Brasil. Para isso, atua no sentido de influenciar os tomadores de decisão a adotarem medidas que visem reduzir a sonegação fiscal, o comércio ilegal e a informalidade, além de ações de simplificação do sistema tributário e de combate à corrupção e outros desvios de conduta. O instituto procura manter uma forte presença no meio empresarial e político brasileiro com o objetivo de criar mecanismos e ferramentas que fortaleçam a ética concorrencial. São três as estratégias de atuação: fomentar estudos sobre os fatores que incentivam esses desvios de conduta; propor e apoiar iniciativas, ações ou mudanças em textos legais e práticas administrativas; desenvolver e apoiar ações de conscientização da opinião pública sobre os efeitos sociais e econômicos maléficos e dos perigos dessas ilegalidades e da leniência social para com esses desvios de comportamento ético.

 

Lúcia Guimaraes – luciaguimaraes@rp1.com.br

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Setembro/2012

Combate à pirataria em São Paulo é referência para os Estados Unidos

A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Janet Napolitano, visitou a Prefeitura de São Paulo e acompanhou o balanço das ações integradas realizadas na cidade, que resultaram na apreensão de 70 milhões de produtos ilegais avaliados em R$ 2 bilhões.

Recebida pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, no dia 12 de julho, a secretária conheceu detalhes do trabalho realizado pelo Gabinete de Gestão Integrada de Segurança no combate à pirataria, contrabando e sonegação fiscal na cidade, coordenado pela Secretaria de Segurança Urbana. Durante o encontro, ela propôs, em nome do governo americano, aprofundar e formalizar relações com a Prefeitura de São Paulo, principalmente em relação às questões de segurança, turismo e comércio.

Um dos mais importantes resultados do encontro foi o estabelecimento de um diálogo direto com as autoridades no Brasil, no sentido de trabalhar em conjunto as ações de combate ao comércio ilegal e a troca de informações, experiências e melhores práticas.

O objetivo é aprimorar o trabalho realizado no mmunicípio, que se tornou referência para outras cidades do Brasil, estabelecendo cooperação entre o ggoverno americano e o Comitê de Combate à Pirataria, Contrabando e Sonegação Fiscal. Entre as ações está previsto um treinamento especializado com agentes que irão aos EUA e profissionais americanos que virão a São Paulo. O governo federal, por meio da Receita Federal e da Polícia Federal, também participará dos entendimentos.

Para Janet Napolitano, “o compromisso de São Paulo ao lutar contra a pirataria é fantástico, tendo em vista os danos que os produtos ilegais causam ao público que os consome. O volume de apreensões, de 70 milhões de produtos ilegais avaliados em mais de U$ 1 bilhão, é um exemplo para outras cidades e países”.

A representante americana alertou para o problema da falsificação de produtos farmacêuticos, bem como para os desafios de controlar o fluxo de produtos ilegais em grandes eventos, falando da experiência americana com a Copa do Mundo de 1994 e a Olimpíada de Atlanta. A Prefeitura de São Paulo, por meio de ações integradas com os parceiros do Gabinete de Segurança, já realiza ações na cidade, com vistas à Copa de 2014.

Estiveram presentes no encontro representantes do governo federal (Ministério da Justiça/CNCP), do ETCO, da Polícia Federal, da Receita Federal, estadual (Receita Estadual, Polícia Civil e Militar), municipal (Segurança Urbana, Subprefeituras e GCM) e das Marcas e Patentes, que integram o Comitê de Combate à Pirataria, bem como representantes do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, da Missão Brasileira dos Estados Unidos no Brasil e do Consulado-Geral dos Estados Unidos em São Paulo.

São Paulo não dá trégua ao comércio ilegal

Depois de um ano de intensa atividade, com mais de 37 milhões de produtos ilegais apreendidos em 67 operações coordenadas pelo Gabinete de Segurança e pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana, a cidade de São Paulo demonstra a importância de manter o ritmo para desarticular com efetividade as investidas do crime organizado que está por trás do comércio ilegal.

Os números consolidados das operações realizadas em São Paulo no âmbito do Programa Cidade Livre de Pirataria, coordenadas pelo Gabinete de Segurança e pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana, não deixam dúvidas quanto ao tamanho da ilegalidade que se instalou na cidade e no País. Entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, foram apreendidos 37 milhões de produtos ilegais, avaliados em R$ 1,9 bilhão, em 67 operações em grandes estabelecimentos e shoppings. Além disso, foram apreendidos 20 milhões de produtos irregulares, incluindo os falsificados, em ações do comércio ilegal nas ruas realizadas pelas subprefeituras com apoio da Operação Delegada e da GCM.

Apesar desses importantes resultados, bastaram apenas duas operações, em janeiro deste ano, para se perceber a capacidade de articulação dos agentes do comércio ilegal. Em 24 de janeiro, na primeira operação do ano, realizada no Shopping Pamplona, na Avenida Paulista, foram vistoriadas 12 lojas e, em apenas uma tarde, apreendidos quatro mil produtos falsificados e ilegais, predominando relógios, vestuários e óculos.

Dois dias depois, foi iniciada uma nova operação no Shopping Galeria Family, localizado no Brás, ao lado da Feira da Madrugada. Nesta, os números, ainda parciais, foram bem mais significativos: em 34 lojas vistoriadas, 46 mil produtos de pirataria apreendidos, além de quatro estrangeiros terem sido conduzidos à Polícia Federal por estarem ilegalmente no País. O término da operação dependerá do andamento dos trabalhos de fiscalização dos organismos do Gabinete de Segurança e do volume de apreensões que forem feitas, mas para se ter uma ideia do volume potencial de produtos ilegais, o local conta com 230 lojas, das quais apenas 34 foram vistoriadas até agora.

“Trata-se de uma questão extremamente grave, pois mostra o quanto é necessário esforço para desarticular esses verdadeiros profissionais do crime, que, em pouco tempo, conseguem reestruturar seus ‘negócios’ e atuar novamente”, avalia Roberto Abdenur, presidente-executivo do ETCO.

Abdenur ressalta, ainda, que a via repressiva é apenas uma das possíveis formas de combater as irregularidades. Educação e conscientização da população; melhoria das condições de fiscalização pelos agentes municipais, estaduais e federais; revisão das regras tributárias do País e maior celeridade no sistema judiciário são, para ele, várias faces de uma mesma questão. “Não podemos ficar à espera de milagres, mas sim atuar com mais firmeza, como vem fazendo a Prefeitura de São Paulo, nas esferas que nos competem”, conclui.

 

Belo Horizonte é a quarta cidade a integrar o Cidade Livre de Pirataria

Foto: Divino Advincula

No último dia 28 de setembro, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (à esquerda na foto), e o secretário nacional de Justiça e presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos Contra a Propriedade Intelectual (CNCP), Paulo Abrão Pires (centro), assinaram acordo que inclui a capital mineira no programa Cidade Livre de Pirataria. Com o objetivo de intensificar o combate à pirataria e outros delitos contra a propriedade intelectual, o programa, que conta com a gestão do ETCO, já está implantado em São Paulo, Curitiba e Distrito Federal e em estado avançado de conversações com outras capitais do País.

Ao assinar o termo, que prevê a municipalização de ações repressivas, educativas e econômicas em relação ao crime, o prefeito Marcio Lacerda ressaltou que o Brasil precisa eliminar a pirataria, um delito que, segundo ele, inibe os investimentos externos no País. “O combate a esse tipo de crime e a outras atividades ilegais precisa de uma cooperação entre o Governo Federal e os governos estaduais, prefeituras e a sociedade. Este acordo vem formalizar essa cooperação, que precisa ser aplicada nas áreas econômica, social e, principalmente, na educação”, disse.

De acordo com o secretário Paulo Abrão, “a pirataria faz parte da cultura do trabalho informal e do crime organizado, uma prática que atinge diversos setores da economia, inclusive o de medicamentos, o que coloca em risco a saúde pública”, destacou.

Cada vez mais o programa vem se consolidando como um exemplo de que a integração entre as diversas instâncias dos poderes municipais, estaduais e federal ligados à justiça e segurança torna mais eficiente o combate à pirataria e ao comércio ilegal, crimes arraigados na sociedade e praticados principalmente nas grandes cidades do País.

No dia 3 de outubro o Gabinete de Segurança de São Paulo apresentou resultados das ações de combate à pirataria deflagradas a partir da criação do Comitê de Combate à Pirataria em São Paulo. O balanço demonstrou que, desde o final de 2010, já foram apreendidos cerca de 34 milhões de produtos ilegais em 26 operações conjuntas, nas quais cerca de 5 mil lojas/box foram fiscalizadas e tiveram apreensões. “São resultados expressivos que fazemos questão de apresentar a cada cidade que visitamos com o intuito de implantar o Cidade Livre”, ressalta Roberto Abdenur, presidente executivo do ETCO, que tem na disseminação do programa a sua principal missão como gestor designado pelo CNCP.

 

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Feira da Madrugada encerra a 1ª Fase

O Gabinete de Segurança, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, informa que concluiu a primeira etapa de verificação e fiscalização de irregularidades na Feira do Pátio do Pari – Feira da Madrugada, da Operação de Combate à Pirataria e Contrabando, que teve por objetivo a fiscalização e verificação de documentos pessoais de lojistas e funcionários com vistas avaliar irregularidades, sobretudo referente a comércio e estoque de produtos envolvidos em contrabando/descaminho, pirataria/falsificação/contrafação, origem duvidosa/carga roubada, sonegação fiscal, funcionamento irregular e outros delitos penais, civis e administrativos.

O relato do Gabinete de Segurança informa que foram vistoriadas ou tiveram algum tipo de intervenção da Operação 4.505 lojas/box, sendo 24 estabelecimentos de alimentação. Das lojas vistoriadas, 1.434 tiveram apreensões de produtos ilegais, caracterizados como pirataria/contrafação, contrabando/descaminho, origem duvidosa/roubo de carga ou de estabelecimentos. Foi constatado que 2.636 lojas/box estavam com seu cadastro em ordem, com a presença do seu titular e não havia produtos caracterizados como pirataria/contrafação, ou contrabando/descaminho ou de origem duvidosa. Foi constatado ainda 494 lojas/box sem o número de cadastro na administração municipal. Todas as informações foram repassadas para a Secretaria de Subprefeituras, inclusive de lojas que não foram localizadas, de lojas vazias e que seus titulares não compareceram.

Foram apreendidos cerca de 6.000.000 (seis milhões) produtos ilegais, entre roupas, bolsas, relógios, brinquedos, eletrônicos e acessórios, que foram acondicionados em sacos lacrados, identificados por lojas e quantificados, assim como apreensões de administrativas de outros produtos ilegais.

Os produtos ilegais apreendidos foram relacionados em guias de transporte, apresentados a Policia Civil – DEIC para conhecimento da Autoridade que elabora os Boletins de Ocorrências e preside as apurações criminais ao lado do Ministério Público, sendo guardados em depósito da Polícia e da Prefeitura de São Paulo. Outros produtos de apreensões administrativas foram ou poderão ser guardadas no deposito da Prefeitura da região, todos igualmente identificados conforme legislação.

Os produtos qualificados como pirataria/contrafação, de interesse de apuração criminal, são submetidos à perícia, para os devidos enquadramentos dos seus responsáveis. Os produtos qualificados como descaminho/contrabando, igualmente relacionados e apresentados a autoridade policial, foram encaminhados ao depósito da Prefeitura e, os de interesse de apuração criminal, serão apresentados à Receita Federal que articulará os inquéritos com a Polícia Federal.

Os produtos não enquadrados como contrafação/pirataria, descaminho/contrabando ou de origem duvidosa, e os que não ha interesse para apuração criminal pela autoridade competente, serão processados administrativamente pela subprefeitura local, articulado com o Gabinete de Segurança, sempre com o conhecimento da autoridade que preside o inquérito policial e do Ministério Público.

Os lojistas que tiveram produtos apreendidos foram orientados, inclusive pelo telefone 153 – onde foi implantado um sistema de perguntas e resposta, que, se possuírem documentação válida dos produtos poderão requerer a devolução por meio da Subprefeitura local, que encaminhará a Assessoria Técnica do Gabinete de Segurança para apreciação, sobretudo quando se tratar de pirataria, contrabando e outros de interesse da apuração criminal.

Foram identificadas 3974 pessoas, das quais qualificadas 3.401. Dos 1.716 estrangeiros, 58 foram conduzidos para a Polícia Federal por graves irregularidades dos seus documentos, sendo notificados com prazo para regularização e alguns para deixarem o país.

Dez pessoas, dois lojistas, cinco funcionários e três GCMs foram detidas, ou presas ou arroladas pela Guarda Civil Metropolitana ou pela Corregedoria por envolvimento no furto de produtos, ou decorrente de denúncia de corrupção, ou de flagrante de corrupção. Todos os casos de flagrantes e denúncias com provas foram registradas no Distrito Policial. Os demais, sem provas, que envolvem GCMs, estão em apuração pela Corregedoria.

As apurações relacionadas às irregularidades fiscais serão realizadas na segunda Etapa desta Operação do Gabinete de Segurança, que terá inicio nos próximos dias, quando já serão verificadas as notas dos produtos comercializados nas lojas/box.

Os lojistas foram e estão sendo orientados e apoiados pelos organismos competentes dos procedimentos que devem adotar para plena regularização fiscal, inclusive com o uso do sistema MEI – Micro Empreendedor Individual e do SIMPLES, extensivo aos fornecedores dos lojistas, para que forneçam, comprem e vendam produtos com notas fiscais.

Todas as informações referentes à operação e apreensões, assim como os indícios de delitos criminais, administrativos e civis, foram noticiadas ao Ministério Público Estadual por meio do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, assim como ao Ministério Público Federal, que igualmente receberão dos organismos competentes inclusive da Prefeitura e deste Gabinete, informações complementares da evolução das verificações e apurações.

ETCO homenageia Guarda Civil Metropolitana

O dia 15 de setembro marcou as comemorações do aniversário de 25 anos da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo. Entre as inúmeras homenagens recebidas, o presidente executivo do ETCO, Roberto Abdenur, entregou uma placa comemorativa ao comandante da GCM, Joel Malta de Sá, durante cerimônia de lançamento do Selo Comemorativo, que contou com a presença do prefeito Gilberto Kassab e do secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega.

Na ocasião, Abdenur lembrou “o relevante papel da GCM dentro do Comitê de Gestão Integrada de combate ao comércio ilegal na cidade de São Paulo, gerenciado com maestria pelo Secretário Municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, no contexto do Programa Cidade Livre de Pirataria, do qual o ETCO tem o orgulho de ser o gestor”.

Estiveram também presentes os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município, Eurípedes Sales e Maurício Farias; os Secretários Municipais de Negócios Jurídicos, Claudio Lembo; de Serviços, Dráusio Barreto; de Planejamento Rubens Chammas, de Governo Nelson Hervey; o Secretário Geral do Tribunal de Contas do Município, Renato Tuma; a vereadora Edir Sales; o diretor do Serviço Funerário, Roberto Tamura e a Comandante em exercício da GCM Lindamir Magalhães Carneiro de Almeida; além de comandantes regionais da GCM na cidade, integrantes de sindicatos da categoria (Abraguarda, Sindguarda e Associação Paulista das Guardas) e representantes da Secretaria de Segurança Urbana.