Projeto Escola Legal – Alunos aprendem a importância do respeito à propriedade intelectual

Oferecer uma atividade multimídia na qual expressassem opiniões sobre os prejuízos da pirataria. Foi com esse objetivo que estudantes, de 10 a 12 anos, da rede pública de ensino de São Paulo, participaram do Concurso Vídeo Legal, organizado pela Amcham e pelo Consulado dos Estados Unidos.

A atividade prática mostrou, a mais de cem jovens, a importância da propriedade intelectual. A cerimônia de encerramento do concurso foi realizada na Amcham-São Paulo, no dia 1º de junho, e contou com a presença de alunos e professores das escolas participantes.

“O projeto não apenas promove o respeito à propriedade intelectual, mas ajuda os participantes a criar suas próprias obras. Filmes e vídeos estimulam a criação, valor que depende da propriedade intelectual”, enfatiza o cônsul-geral em exercício dos Estados Unidos em São Paulo, William Popp.

Os vencedores

Dos 35 vídeos selecionados na primeira fase, encerrada em abril, 9 chegaram à fase final. Desses, 3 foram considerados os melhores:

1º – “Chapeuzinho de Preto”, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Padre Manoel de Paiva;

2º – “Em Terras de Cego”, da Escola Estadual Presidente Tancredo Neves;

3º – “A Máfia dos Medicamentos”, da Emef Armando de Arruda Pereira.

O Vídeo Legal integra as atividades educativas do Projeto Escola Legal (PEL), coordenado pela Amcham. O PEL surgiu em 2007 e trabalha a conscientização dos estudantes do ensino fundamental sobre os prejuízos trazidos pela pirataria e conta com o patrocínio do ETCO.

O representante do Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO, na sigla em inglês) no Brasil, Albert Keyack, destacou a criatividade dos trabalhos e incentivou alunos a trilhar o caminho da criação. “A inovação é muito importante para o Brasil e será cada vez mais no futuro.”

Google receberá alunos vencedores em junho

O primeiro e o segundo colocados no concurso ganharam, como prêmio, uma visita à sede da Google em São Paulo, que será realizada neste mês. “Como o Vídeo Legal tem muita relação com a tecnologia, pensamos em levar os alunos para conhecer o funcionamento de uma empresa do setor”, esclarece a representante de Relações Institucionais da Google, Helena Martins.

O conselheiro do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) Eduardo Paranhos disse que o mais importante não é conquistar prêmios, mas aprender com o tema. “Saem vencedores a criatividade e a educação. Quem perde são a pirataria, o atraso e a falta de educação e de desenvolvimento.”

Para mais informações sobre o projeto Escola Legal, acesse www.projetoescolalegal.org.br

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Ética Concorrencial é tema de debate entre alunos de Relações Públicas

Cerca de 70 alunos, do terceiro ano do curso de Relações Públicas da Faculdade Cásper Libero, lotaram o auditório para participar da palestra sobre Ética Concorrencial ministrada pelo presidente-executivo do ETCO, Roberto Abdenur. O encontro foi realizado dentro da disciplina de Ética e Legislação.

Os alunos tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o que é o instituto, sua estratégia de atuação, por quais câmaras setoriais ele é composto e quais são as principais ações e ferramentas de comunicação utilizadas para disseminar o tema ética concorrencial na sociedade.

Após a palestra, os alunos fizeram perguntas sobre temas como sonegação fiscal, tributação, corrupção e combate à pirataria. Os questionamentos contribuíram para enriquecer ainda mais o debate.

Os universitários aprovaram a iniciativa. “Achei bem interessante discutir a ética no Brasil por um caminho diferente, mais focado na economia e nos negócios. É bom saber que existem meios de trabalhar de forma sustentável e que é possível agregar a ética ao dia a dia”, disse a aluna Jéssica Alves da Silva.

“Eu adorei a palestra, foi bastante enriquecedora. O instituto tem um papel fundamental de conscientização sobre temas tão importantes para a sociedade. Muito do que foi dito, a partir de agora, começa a fazer parte da nossa realidade”, disse o aluno Rodrigo Garcia.

A professora de Ética e Legislação em Relações Públicas, Ágatha Camargo Paraventi, ficou entusiasmada com o interesse dos alunos. “Na sala de aula, os estudantes aprendem sobre ética dentro das organizações e como ter uma postura mais responsável. Porém, no início da vida profissional, eles se deparam com os desafios do mercado de trabalho. O encontro foi fundamental para que os alunos entendessem como funciona o mercado e descobrissem quais são as ferramentas necessárias para conciliar o dever e a ética.”

O encontro faz parte dos esforços do ETCO em estabelecer um canal aberto de relacionamento com o meio acadêmico, já que considera este stakeholder fundamental para a disseminação dos temas relacionados a ética concorrencial. “Pretendemos ampliar as iniciativas dentro das universidades e faculdades de forma a nos aproximarmos mais deste público”, analisa Heloisa Ribeiro, diretora-executiva do ETCO.

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