‘Corrupção silenciosa’ afeta o desempenho de países e empresas

Os recentes escândalos da Lava Jato e do Panama Papers trouxeram à tona o debate sobre a corrupção nas empresas. Mas ela pode estar muito mais presente no dia a dia das companhias do que se imagina, inclusive na linha de frente da prestação de serviços. Chamada de corrupção silenciosa, essa prática não está diretamente ligada ao desvio de dinheiro, mas a um comportamento complexo e difícil de se identificar e punir. O conceito foi criado em 2010 pelo Banco Mundial para descrever a situação de países africanos, onde agentes públicos não cumpriam suas funções e pequenas falhas de conduta causavam grandes impactos no desenvolvimento. “O mais grave da corrupção silenciosa é que ela não tem impacto imediato, ela é de longo prazo”, alerta o economista Jorge Arbache, professor da Universidade de Brasília (UnB) e um dos estudiosos que formulou o conceito.

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo (17/05)

Clique aqui para ler a matéria completa

 

 

Andrade Gutierrez tem delação homologada e devolverá R$ 1 bilhão aos cofres públicos

O juiz Sérgio Moro homologou, na quinta-feira, a delação premiada da construtora Andrade Gutierrez no âmbito da Operação LavaJato.

Além de formalizar a colaboração da empreiteira nas investigações, o acordo prevê devolução de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Os valores serão ressarcidos em pouco mais de oito anos.

 
Clique aqui para ver a íntegra do termo de leniência da Andrade Gutierrez

Fonte: Jornal Valor Econômico (9/05).

Para ler a matéria completa, clique aqui

Procurador da lava jato critica mudanças em MP

O procurador Carlos Fernando Lima: Brasil ‘finge que pune’ quem descumpre a lei – Geraldo Bubniak / / 19.06.2015

SÃO PAULO e BRASÍLIA — As mudanças feitas na medida provisória dos acordos de leniência antes de sua publicação, reveladas neste domingo pelo GLOBO, mostram que o governo federal tinha o objetivo de “facilitar a vida das empreiteiras” envolvidas em esquemas de corrupção. A opinião é de um dos integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, o procurador Carlos Fernando Lima, para quem o Brasil “finge que pune” quem descumpre a lei. Dois pontos foram retirados: o que tratava de reparação integral de danos e o que previa afastamento de dirigentes por até cinco anos.

Fonte: O Globo.com (16/02/2016)

Para acessar a matéria completa, clique aqui

Brasil piora no ranking da corrupção para 76º lugar entre 168 países

GENEBRA  –  Vista do exterior, a corrupção no Brasil continua em alta. A posição do país num índice internacional de percepção de corrupção no setor público foi a que sofreu a maior deterioração nos últimos 12 meses, juntamente com a do Lesoto. O “Indice de Percepção de Corrupção 2015”, organizado pela entidade Transparência Internacional (TI), lista os países baseados numa escala de zero (altamente corrupto) a 100 (muito transparente).

No relatório, o Brasil recebe 38 pontos, cinco a menos do que no ano anterior, perde sete posições na classificação e
desce agora para o 76º lugar entre 168 países. “Não é surpresa a deterioração da percepção sobre o Brasil, a partir
do escândalos do mensalão, na construção de estádios e com a investigação da Operação LavaJato,
que o mundo
pode ver como a existência de rede de corrupção incluindo políticos de diferentes partidos, funcionários da
Petrobras, muitos empresários e donos de grandes construtoras”, afirmou Alejandro Salas, diretor regional para as
Américas.

Fonte: Valor Econômico (27/01)

Para ler a matéria completa, clique aqui

 

Corrupção e crise política ‘travam’ o Brasil, diz Fórum de Davos

Pesquisa realizada com 13 mil empresários mostra que 60% deles apontaram o “fracasso da governabilidade” como o maior risco para negócios no país

forum-economico-davos-20140121-22-original
Na avaliação do fórum, o “fracasso na governança mina a competitividade dos países, a criação de empregos e o desenvolvimento econômico”(Reuters/VEJA)

O maior obstáculo para se fazer negócios no Brasil neste ano é o fracasso da governabilidade do país. O alerta é do Fórum Econômico Mundial que, na próxima quarta-feira, inicia seu evento anual na estação de esqui de Davos, na Suíça. Num informe publicado nessa quinta, sobre os maiores riscos globais para o ano, a entidade apontou para a crise política brasileira e a corrupção.

Numa pesquisa realizada com 13.000 empresários, 60% deles indicaram o “fracasso da governabilidade” como o maior risco para se fazer negócios no Brasil hoje. A taxa supera aqueles que consideram a falta de água ou de infraestrutura como os maiores problemas.

No restante do mundo, porém, a questão da falência da administração pública aparece apenas como o quarto maior risco e é apontado como problema para apenas 27% dos 13.000 entrevistados. Os maiores riscos globais, segundo Davos, seriam a imigração e mudanças climáticas em 2016.

Fonte: Veja.com (15/01)

Para ler a matéria completa, clique aqui

 

 

Comissão especial analisa parecer sobre acordo de leniência hoje

Após a leitura do parecer, a comissão promoverá audiência pública sobre a proposta

A comissão especial que analisa projeto de lei (PL 3636/15) sobre acordo de leniência marcou para hoje (9), às 12 horas, a leitura do parecer do relator, deputado Andre Moura (PSC-SE).

O acordo de leniência é semelhante à delação premiada, só que celebrado por empresas com o objetivo de garantir isenção ou atenuação das respectivas sanções, desde que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo.

O projeto permite que o Ministério Público e a Advocacia Pública celebrem acordo de leniência, de forma isolada ou em conjunto. O texto também prevê a participação do Ministério Público, desde o início, nos acordos de leniência celebrados por órgãos públicos com empresas responsáveis por atos de corrupção.

O relator André Moura é favorável ao acordo de leniência para as empresas. Ele destaca que as empresas ficam na obrigação de cumprir as penalidades, mas o acordo permite que elas possam continuar atuando no mercado, sem prejudicar o emprego dos trabalhadores.

“Hoje, no Brasil, são mais de 3 mil pessoas desempregadas, em média, por dia. O acordo de leniência permite exatamente que essas empresas não sofram as sanções e as penalidades hoje previstas na lei, inclusive na Lei 8.666, da Licitação, que impede que elas possam conveniar, contratar com o poder público, seja municipal, estadual ou federal, e faça com que essas empresas tenham que demitir e passar por maiores dificuldades”.

Audiência pública
Após a análise do parecer, a comissão promoverá audiência pública sobre a proposta com Fernando Luiz Albuquerque Farias, Advogado-Geral da União Substituto (representando o Ministro Luís Inácio Adams); com o Promotor de Justiça Roberto Livianu; o ministro do Tribunal de Contas da União Benjamin Zymler; e o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp.

O debate foi sugerido pelos deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Roberto Freire (PPS-SP).

Íntegra da Proposta

Fonte: Agência Câmara de Notícias (9/12)

Lei Anticorrupção é tema de livro lançado pelo ETCO

Os constantes escândalos de corrupção que vêm sendo noticiados no Brasil nos últimos tempos podem fazer muita gente achar que o crime está vencendo a guerra contra a ética. Mas a maior divulgação pode representar na verdade o oposto: o enfrentamento real desse problema que corrói a nação. Essa é a tese que prevalece no livro O Cerco aos Corruptores – A História e os Desafios da Nova Lei que Pune as Empresas por Práticas Ilegais e Antiéticas, escrito pelo jornalista Oscar Pilagallo a partir de um seminário realizado pelo ETCO-Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial em parceria com o jornal Valor Econômico.

O seminário, realizado em 2014, foi um dos primeiros eventos do País a discutir os efeitos da chamada Lei Anticorrupção, que entrou em vigor no início daquele ano. A nova lei aumentou a punição das empresas envolvidas em casos de corrupção e estimulou a adoção de programas de integridade para prevenir esse mal. O seminário do ETCO e do Valor reuniu advogados, profissionais de compliance e outros especialistas no assunto, além de autoridades como o então ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage.

Acostumar com a corrupção

O livro resume os principais temas debatidos no evento, como a responsabilidade objetiva e solidária das empresas, as regras dos acordos de leniência e os princípios que devem orientar um programa de compliance. Além do conteúdo do seminário, Pilagallo incorporou na obra as novas regulamentações da Lei Anticorrupção ocorridas em 2015.

Na abertura do livro, o presidente do ETCO, Evandro Guimarães, fala sobre o momento que o Brasil está vivendo. “O grande risco para uma nação não é a corrupção em si. Corrupção existe mesmo nos países mais avançados. O perigo maior é as pessoas se acostumarem com ela, pararem de confiar nas instituições e perderem a capacidade de indignação. Ou pior: acreditarem que a corrupção faz parte da cultura e passarem, elas próprias, a praticar atos ilegais em troca de vantagens indevidas sem culpa ou remorso. Um país assim está condenado à decadência ética, moral e econômica. Felizmente, os sinais são de que o Brasil optou por outro caminho”, escreveu Evandro.

Este é o quinto livro que Oscar Pilagallo escreve para o ETCO. Os outros foram Ética Concorrencial – Reflexão, Análise e Perspectivas; Corrupção – Entrave ao Desenvolvimento no Brasil; Direito e Economia; e Tributo ao Mercado.

O Cerco aos Corruptores foi lançado pela editora Elsevier-Campus, tem 130 páginas e custa R$ 45. O livro pode ser comprado pelo site www.elsevier.com.br.

1º Congresso Ética, Corrupção e Gestão de empresas

O centro de estudos da AJUFESP realiza nos próximos dias 10 e 11 de dezembro, no auditório da EMAG, o 1º Congresso Ética, Corrupção e Gestão de empresas, com o apoio do ETCO.

Data: 10 e 11 de dezembro de 2015
Horários: 10/12 – Das 8h45 às 12h                                                                                                                                           11/12 – Das 9h às 12h
Local: Auditório da EMAG – Av. Paulista, 1912 – 1º andar

Para maiores informações e como se inscrever, clique aqui