Concurso de vídeos educa alunos sobre pirataria

Finalizado com uma emocionante cerimônia de premiação, realizada no último dia 8, a 5ª edição do Concurso Vídeo Legal contou com a participação de 520 alunos das cidades de São Paulo (SP) e Brasília (DF). A iniciativa, que conta com o patrocínio do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial – ETCO, tem o objetivo de educar alunos do ensino fundamental sobre os prejuízos da pirataria.

Na capital paulista, 120 alunos da rede municipal se reuniram em grupos para criar vídeos sobre o tema. Já na Capital Federal o número de inscritos foi surpreendente: 400 alunos pré-adolescentes dos Centros Interescolares de Línguas (Cils), uma rede de ensino complementar em Brasília, participaram do concurso.

Em São Paulo, dos dez vídeos sobre pirataria produzidos pelos alunos e selecionados para a fase final, seis foram premiados. A entrega dos troféus e prêmios foi realizada na sede da Amcham, a Câmara Americana de Comércio, na zona sul da cidade. Professores, coordenadores pedagógicos, alunos e representantes de instituições patrocinadoras estiveram presentes.

Para Heloisa Ribeiro, diretora-executiva do ETCO, as mensagens que os alunos transmitiram com o conteúdo dos vídeos foram importantes para a formação pessoal de cada um. Também servem de exemplo a familiares e amigos, estimulando o combate à pirataria e ampliando a conscientização sobre o problema.

O cônsul-geral dos Estados Unidos em São Paulo, Dennis Hankins, reforçou que o objetivo do concurso foi mostrar aos alunos que produzir uma obra intelectual requer esforço, e que os autores têm o direito de ser recompensados pelo trabalho.

Além do ETCO, patrocinaram a iniciativa o Consulado-geral dos Estados Unidos, a Eli Lilly, a Microsoft, a HP, a Walt Disney Company, o Sport Club Corinthians Paulista e a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

Os estudantes vencedores de cada categoria ganharam o direito de visitar o Centro de Tecnologia da Microsoft, em São Paulo, junto com os ganhadores da etapa de Brasília. Na Capital Federal, o trabalho vencedor foi Cuidado, óculos pirata, do Cil 1. Já em São Paulo, os seis trabalhos vencedores, foram:

Categoria 1 (10 a 12 anos)

1. Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Professor Máximo de Moura – Pirataria? Direitos autorais? O que é isso?

2. EMEF Doutor José Dias da Silveira – Jornal Zé Dias

3. EMEF Professor Primo Páscole Melaré – A natureza pede passagem

Categoria 2 (12 a 14 anos)

1. EMEF Professora Sylvia Martin Pires – Um vício Pirateado

2. EMEF 8 de maio – A velha pirataria

3. EMEF Zilka Salaberry de Carvalho – Zilka news em pirataria moderna

Fonte: Amcham do Brasil

Projeto antipirataria ganha força nas escolas

Além de contabilizar aumento no número de estabelecimentos de ensino participantes, que hoje somam 198 escolas públicas e 22 particulares, o Projeto Escola Legal – criado para conscientizar jovens sobre os malefícios da pirataria – começa a avançar em outras áreas. O lançamento do novo portal e a apresentação do 1º vídeo institucional do programa marcaram o ano.

No dia 12 de dezembro de 2011, mais de 180 convidados estiveram presentes no evento de encerramento anual do Projeto Escola Legal, uma iniciativa da AMCHAM, desenvolvida com o objetivo de conscientizar e sensibilizar os jovens do ensino fundamental sobre os problemas causados pela pirataria no Brasil e no mundo.

O Projeto Escola Legal já está implantado em 220 escolas, distribuídas em sete cidades brasileiras: São Paulo, Goiânia, São Bernardo do Campo, Caieiras, Blumenau e Porto Alegre, tanto em escolas particulares quanto na rede pública de ensino.

“Apesar de ainda estar restrito a essas localidades, trata-se de um grande exemplo de esforço no combate à pirataria, pois tem como foco a educação do jovem que, além de multiplicar os conhecimentos adquiridos no âmbito familiar e nas suas relações de amizade, se tornará um futuro defensor da legalidade quando adulto”, analisa Roberto Abdenur, presidente-executivo do ETCO, um dos patrocinadores do projeto. Hoje o Escola Legal impacta mais de 40 mil alunos, e tem cerca de 3.200 professores envolvidos.

O efeito multiplicador é cada vez mais explorado pelo projeto, que busca novas formas de se comunicar com o seu público-alvo. Um bom exemplo é o novo portal que, lançado em 2011, recebeu um total de 45.912 acessos de visitantes únicos, ou seja, aqueles que entraram pela primeira vez no site.

A participação em eventos e a realização de palestras também estão na agenda do Escola Legal, com o intuito de disseminar a ideia entre professores e agentes de educação. Em 2011, o projeto realizou dois Fóruns de Educadores; esteve presente na Semana “Educação em Ação” em Caieiras; promoveu palestras de suporte para mais de 1.000 alunos; e apresentou palestras para educadores na 30ª Feira do Livro de Brasília.

O novo vídeo institucional, apresentado no evento de encerramento de 2011, será uma importante ferramenta de suporte para as ações realizadas pelo projeto, que, em 2012, abrirá ainda mais o leque de atividades, com o lançamento de um concurso cultural, ainda em desenvolvimento.