O que é o ETCO

Fundado em 2003, o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) é uma organização da sociedade civil de interesse público – OSCIP que promove a integridade no ambiente de negócios.  Acreditamos que a concorrência leal constitui um dos principais alicerces do desenvolvimento econômico e da construção de uma nação mais forte e mais justa. Nossa missão é identificar, discutir, propor e apoiar iniciativas para fortalecer a ética e reduzir práticas ilícitas que provocam desequilíbrios no mercado como a evasão fiscal, a informalidade, a falsificação, o contrabando e outros desvios de conduta.

O ETCO é mantido por empresas e associações comprometidas com a causa da concorrência leal.

Compõem o ETCO quatro câmaras setoriais congregando empresas dos segmentos de  combustíveis, fumo, cervejas e refrigerantes.

Missão

“Combater a concorrência desleal com o objetivo de promover a melhoria do ambiente de negócios”.

 

Diretoria

 

Edson Vismona Presidente-executivo

Vismona é advogado, graduado e pós-graduado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, especializado em defesa comercial e direito do consumidor.  Foi Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo (2000/2002); Secretário Nacional da Reforma Agrária (2002). Fundador e Presidente da Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman – ABO, é membro do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), da Comissão de Combate à Pirataria da OAB/SP – Ordem dos Advogados do Brasil, secção São Paulo e do Conselho de Ética do Instituto Ética-Saúde. É presidente do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade, desde 2009.

 

 Equipe

 

Andréa Lopes Gerente executiva

Kelly Ribeiro Gestora Adm e Financeiro

Cristiane Carletti
Assistente Administrativo

 

Conselho de Administração

 

Alexandre Kruel Jobim
Presidente do Conselho de Administração

Advogado, Mestre em Direito pela Universidade do Texas (EUA), Bacharel em Direito pelo UniCEUB. É  professor Licenciado do UniCEUB, foi professor substituto da UnB e do IDP.

Foi Consultor Jurídico da ABERT, da ANJ, da FENAERT, Presidiu a AIR e Vice-Presidente Jurídico e Relações Institucionais do Grupo RBS.

Atualmente é presidente da ABIR- Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas.

 

Titulares

  • Leonardo Botelho Zilio
  • Ricardo Melo
  • Rinaldo Zangirolami

 

Suplentes

  • Delcio Sandi
  • Disraelli Galvão
  • Leandro de Barros
  • Silmara Olivio

 

Conselho Consultivo

 

everardo_maciel

 

Everardo Maciel
Presidente do Conselho Consultivo
É consultor Jurídico e professor do Instituto Brasiliense de Direito Público. Foi Secretário de Fazenda, de Planejamento e de Educação de Pernambuco, Secretário de Fazenda e Planejamento do Distrito Federal, Secretário-Executivo dos Ministérios da Educação, da Casa Civil, do Interior (hoje Integração Nacional) e da Fazenda, Secretário da Receita Federal, além de ter ocupado em caráter interino os cargos de Ministro da Educação, Interior e Fazenda. Também lecionou em instituições acadêmicas privadas e participou em missões das Organizações das Nações Unidas.

 

  • André Franco Montoro Filho
  • Aristides Junqueira Alvarenga
  • Carlos Ivan Simonsen Leal
  • Celso Lafer
  • Ellen Gracie Northfleet
  • Evandro Guimarães
  • Gesner Oliveira
  • Hamilton Dias de Souza
  • Hoche Pulchério
  • João Grandino Rodas
  • João Roberto Marinho
  • Jorge Luiz Oliveira
  • Jorge Raimundo Filho
  • Leonardo Gadotti Filho
  • Luiz Fernando Furlan
  • Maria Tereza Aina Sadek
  • Marco Greco
  • Nelson Jobim
  • Roberto Abdenur
  • Roberto Faldini
  • Tércio Sampaio Ferraz Júnior
  • Theo van der Loo
  • Victório de Marchi

 

Conselho Fiscal

 

Daniela Rodrigues Lopes (Presidente)

 

Titulares

  • Dilmar Moreira Madureira
  • Luciano França Sousa
  • Mônica Saraiva

 

Suplentes

 

  • Mozart Santos Rodrigues Filho
  • Uirá Tonon Gomes
  • Jesus Meijomil
  • Luiza Weguelin de Melo

Três perguntas para Marcílio Marques Moreira

Entrevista concedida ao boletim eletrônico do ETCO (agosto 2011)

1) Em que medida a modernização das instituições e dos costumes políticos e econômicos do País depende da reforma do Estado? O Brasil está preparado para essa reforma?

Modernização das instituições e costumes políticos, de um lado, e reforma do Estado, de outro, têm que, necessariamente, evoluir em paralelo, ou melhor, convergentemente. Já Maquiavel comentava que os bons costumes exigiam boas leis, enquanto boas leis pressupunham bons costumes. Há uma retro-alimentação positiva entre modernização político-institucional e reforma do Estado, de tal modo que é importante colher os frutos naturais dessa sinergia, em vez de adotar-se uma abordagem sequencial. Isto não significa, entretanto, que essas reformas, mesmo que simultâneas, não possam e não devam ser graduais, pois a busca de uma solução geral e imediata não tem base no mundo real e desconhece os abacaxis que têm de ser descascados, sempre que possível sem esperar uma solução única e grandiosa, expectativa pouco realista. Há que existir, isto sim, firmeza de propósitos e perseverança no processo escolhido, com as correções de rumo que a mudança dos ventos imponha.

2) Apesar de ter sua participação na economia gradualmente reduzida ao longo dos últimos anos, a atividade subterrânea ainda é parte significativa do PIB brasileiro. Nesta última pesquisa, ela foi estimada em 18,3%. Há motivos para comemorar?

Uma parcela de 18,3% de economia subterrânea ainda é um número alto, sobretudo porque o número absoluto, de R$ 663 bilhões, corresponde grosso modo ao produto da Argentina. A economia subterrânea tem reduzido gradual e discretamente sua participação em nosso Produto, que cresceu muito nos últimos 4 semestres. Mas esse processo também será menos traumático e mais permanente caso não se procure avançar por saltos mortais. Mais valem, como lembrava San Tiago, avanços aluvionais, cumulativos, do que avanços rápidos seguidos retrocessos dolorosos.

3) Hoje, quando se fala em sonegação, imediatamente ela é associada à alta carga tributária do País. Entretanto, muito se fala também na grande burocracia que cerca o pagamento de impostos como fator preponderante na equação que resulta na sonegação. Como o Sr. analisa esta questão? A solução mágica da reforma tributária é viável?

Esse campo, como qualquer outro campo que diga respeito às peculiaridades econômicas e políticas de países, não exige nem comporta soluções mágicas. Isto é ainda mais verdade em relação à tão esperada e necessária reforma tributária que versará sobre uma realidade tecnicamente de extrema complexidade, além de pressupor a harmonização de interesses partidários, econômicos e federativos muito díspares, tarefa difícil.

Isto exige, portanto, uma cuidadosa abordagem gradualista, que passo a passo, avance nas áreas em torno das quais seja possível mobilizar um consenso mínimo e em que não haja perigo de retrocessos, o que os americanos chamam de no regrets approach. O que é importante acentuar é que a maior parte dos avanços pode ser galgada através de remédios infraconstitucionais, inclusive os que dizem respeito à sufocante burocracia a que é submetido o bom contribuinte.

Marcílio Marques Moreira é presidente do Conselho Consultivo do ETCO

Novo Presidente

O Conselho de Administração do ETCO, na pessoa do seu presidente Hoche Pulcherio, deu posse hoje, 2 de maio, ao novo presidente-executivo do Instituto, Roberto Abdenur. Ele substitui André Franco Montoro Filho que, depois de mais de 4 anos como presidente-executivo, passou a fazer parte do Conselho Consultivo do ETCO.

Pulcherio explica que “a escolha teve como principais razões a profunda experiência como homem público e a reconhecida trajetória pautada na defesa dos interesses da nação, o que, sem dúvida, será de grande contribuição aos objetivos do ETCO”.

Um dos nomes mais importantes da diplomacia brasileira do fim do século XX e início do XXI, Abdenur aceitou o desafio de comandar o ETCO em razão do que ele considera “a importante missão de defender e difundir a ética concorrencial em nosso País”. Nos seus 44 anos de carreira diplomática, Abdenur esteve à frente da Embaixada do Brasil em Washington, D.C, além de ter sido também embaixador do Brasil no Equador, na China, na Alemanha e na Áustria.

Novo Presidente

Roberto Abdenur

O Conselho de Administração do ETCO, na pessoa do seu presidente Hoche Pulcherio, deu posse hoje, 2 de maio, ao novo presidente-executivo do Instituto, Roberto Abdenur. Ele substitui André Franco Montoro Filho que, depois de mais de 4 anos como presidente-executivo, passou a fazer parte do Conselho Consultivo do ETCO.

Pulcherio explica que “a escolha teve como principais razões a profunda experiência como homem público e a reconhecida trajetória pautada na defesa dos interesses da nação, o que, sem dúvida, será de grande contribuição aos objetivos do ETCO”.

Um dos nomes mais importantes da diplomacia brasileira do fim do século XX e início do XXI, Abdenur aceitou o desafio de comandar o ETCO em razão do que ele considera “a importante missão de defender e difundir a ética concorrencial em nosso País”. Nos seus 44 anos de carreira diplomática, Abdenur esteve à frente da Embaixada do Brasil em Washington, D.C, além de ter sido também embaixador do Brasil no Equador, na China, na Alemanha e na Áustria.

 

ETCO anuncia mudança na direção

Fonte: Portal Fator Brasil – Rio de Janeiro/RJ – EMPRESAS & NEGÓCIOS – 08/12/2010

São Paulo – O novo presidente do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), Hoche Pulcherio, comunicou no dia 07 de dezembro (terça-feira), a mudança na direção do Instituto. Depois de quatro anos à frente do ETCO, André Franco Montoro Filho foi convidado a fazer parte do Conselho Consultivo e permanecerá no cargo de presidente-executivo até que seja definido o seu sucessor.

Como presidente-executivo do ETCO, Montoro Filho participou ativamente da consolidação do Instituto e capitaneou trabalhos reconhecidos como a publicação dos livros Cultura das Transgressões I e II, a série de estimativas do Índice de Economia Subterrânea, o apoio à implementação da Nota Fiscal Eletrônica – e, agora, o BI da NFe, – e a gestão do programa Cidade Livre de Pirataria e Comércio Ilegal, do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP).

“Ele deixa para seu futuro sucessor um legado de realizações que certamente alicerçarão as bases para o desenvolvimento de um ambiente de negócios ético e saudável”, declara Pulcherio, afirmando que a presença de Montoro Filho no Conselho Consultivo “será fundamental não somente pela competência e profundo conhecimento das questões defendidas pelo ETCO, como também pela integridade e tranquilidade com que conduz questões de grande relevância para nosso País”.

A pedido do Conselho de Administração, Montoro Filho permanecerá no ETCO até a definição do substituto, mantendo, até lá, todas as suas funções e a rotina de trabalho com o mesmo comprometimento com que vem dirigindo o Instituto nestes quatro anos.

ETCO – Fundado em 2003, o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial é uma organização da sociedade civil de interesse público -OSCIP- com o objetivo de promover a ética concorrencial para melhorar o ambiente de negócios e estimular o crescimento econômico. Para isto desenvolve ações que combatam desequilíbrios concorrenciais causados por evasão fiscal, informalidade, falsificação e outros desvios de conduta. Procura também, conscientizar a sociedade sobre os malefícios sociais de práticas não éticas e seus reflexos negativos para o crescimento do País. Compõem o ETCO: seis câmaras setoriais congregando empresas dos segmentos de tecnologia, medicamentos, combustíveis, fumo, cervejas e refrigerantes.