Minha história com o ETCO

Desde o mês de maio, a newsletter do ETCO traz depoimentos de pessoas ligadas à história do Instituto, fundamentais para a consolidação destes 10 anos de atividades.

Nesta edição, recebemos o depoimento de Leonardo Gadotti Filho, membro do Conselho Consultivo do ETCO e um dos fundadores do Instituto.

A criação do ETCO foi uma experiência extremamente gratificante. Quando começamos a debater a formação do instituto, em 2002, todos tinham um ponto em comum, todos sofriam do mesmo mal: a sonegação fiscal. Foi isso o que nos uniu.

Conseguimos facilmente alinhar ideias e objetivos, despindo-nos de interesses individuais e observando os aspectos gerais e do País. Sabíamos que o nosso projeto não favoreceria apenas o grupo. Buscamos reformas estruturais que trariam benefícios para todo o mercado. É importante dizer que, desde o princípio, todas as nossas iniciativas foram muito bem recebidas pelo governo.

Nos nossos primeiros anos de vida, tivemos uma receptividade sensacional. E continuamos tendo. As causas defendidas pelo ETCO – identificar mecanismos para uma concorrência mais justa – nos abriram muitas portas. Com os bons resultados iniciais, conseguimos nos estruturar e trazer mais setores da economia para dentro do Instituto.

O ETCO cumpriu o seu objetivo em seus primeiros 10 anos de vida. A questão da nota fiscal eletrônica, por exemplo, está sendo muito importante para o Brasil, e representa um grande trabalho dos associados junto ao governo.

O trabalho do ETCO é de longo prazo. Criar um ambiente livre de sonegação e de pirataria, onde seja possível ter um nível de concorrência satisfatório, é um desafio permanente, ainda mais em um País como o Brasil. Temos ainda muito trabalho pela frente.”

 

Minha história com o ETCO

Desde maio, a newsletter do ETCO traz depoimentos de pessoas ligadas à história do Instituto, fundamentais para a consolidação destes 10 anos de atividades.

Nesta edição, o depoimento de Victório De Marchi, Presidente do Conselho de Administração do ETCO e um dos fundadores do Instituto.

O ETCO surgiu no início dos anos 2000, de um movimento liderado por algumas empresas que vinham tendo sérias dificuldades de competição, provocadas por desvios concorrenciais.

Essas empresas perceberam que competidores usavam métodos ilegais para concorrer no mercado brasileiro, dentre eles o contrabando, a falsificação de produtos e a sonegação, criando um ambiente de negócios absolutamente desigual. Vários trabalhos nesse período foram elaborados e apresentados às autoridades, com propostas visando minimizar essas praticas.

Constatada a amplitude do problema, decidiu-se que seria importante que esses trabalhos não ficassem restritos a um pequeno grupo. Nascia assim o ETCO, como um Instituto independente, com o objetivo de defender o livre mercado e promover a melhoria do ambiente de negócios no País.

Uma das missões do ETCO foi a de trabalhar no sentido de conscientizar as autoridades e a própria comunidade sobre os malefícios que esse tipo de concorrência traz ao Brasil. Entendemos que, para que um país possa crescer de forma sustentável, é fundamental a existência de um ambiente de negócios favorável, onde as forças de mercado possam atuar livremente.

Imbuído desse espirito é que, com satisfação, me integrei a esse grupo de empresários que se predispõem a trabalhar na defesa de um livre mercado competitivo, ético e igualitário.

Essa é a mais importante missão do ETCO.

 

Minha história com o ETCO

A partir desta edição, a newsletter do ETCO trará depoimentos de pessoas ligadas à história do Instituto, fundamentais para a consolidação desses 10 anos de atividades.

E, para iniciar a série, o depoimento de Milton Cabral, um dos fundadores do Instituto:

Fiquei surpreso com a solicitação que me foi feita de relembrar as primeiras iniciativas da formação do ETCO.

Surpreso por recordar que já se vão 10 anos desde a inauguração formal em Brasília. Porém, antes de chegarmos àquele momento – histórico para nós – muito trabalho e esforço já haviam sido dedicados pelas empresas pioneiras e pelos indivíduos que as representavam.

Claramente, havia uma lacuna em nosso País de uma entidade que pudesse ativamente representar os melhores anseios de nossa sociedade por um ambiente empresarial sadio, livre dos vícios da falsificação, do contrabando e da sonegação fiscal.

O ETCO, concebido e desenhado para ir ao encontro destes anseios, congregando grandes empresas e associações empresariais, chegou na hora certa e com o calibre adequado.

Nestes momentos pioneiros, ao longo de 2002, tive o prazer de ser um ativo coordenador dos trabalhos e, muitas vezes, anfitrião das múltiplas reuniões preparatórias da montagem do ETCO. Talvez por isto vim a ser o primeiro Presidente do Conselho, cargo que exerci com prazer até minha aposentadoria, em 2004.

Observando o ETCO do presente e suas perspectivas futuras, só posso deixar registrada minha satisfação e orgulho de ter tão ativamente participado de seu passado. Observo, com alegria, a continuidade da presença de alguns dos pioneiros dos idos de 2002. Tenho certeza de que eles, como eu, têm a sensação do dever cumprido por legar ao Brasil entidade tão nobre e útil para a construção do País que queremos e sonhamos legar a nossos filhos e netos.

Que Deus abençoe nossos rumos e que este bom combate continue sendo travado.

Milton Cabral, economista, funcionário da Souza Cruz por 33 anos, tendo se aposentado como Vice-Presidente Financeiro