Sem operação em fronteira, Brasil perdeu R$ 10 bilhões em impostos

O governo federal perdeu, somente entre 2011 e 2014, ao menos R$ 10 bilhões em impostos não arrecadados por ter permitido a entrada de produtos contrabandeados no Brasil.

É o que aponta estudo inédito do Idesf (Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras), divulgado nesta quarta-feira (16) em Brasília.

Sem operações em fronteiras, Brasil perde em média R$ 3 bilhões por ano, segundo estudo
Avener Prado/Folhapress

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Folha de São Paulo Online (16/09)

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Defesa divulga balanço da Operação Ágata 9

Durante os dez dias de realização da operação Ágata, 9 foram apreendidas mais de quatro toneladas de maconha e 65 toneladas de gêneros alimentícios sem procedência. O contrabando de materiais proibidos e o descaminho de mercadorias, sem o pagamento de tributos, estão avaliados em cerca de R$ 700 mil.

O balanço da operação realizada em toda extensão da fronteira oeste brasileira foi divulgado no último sábado (2). Segundo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, a operação além de servir para a proteção transfronteiriça, é uma ferramenta para o treinamento de tropas. “Muitos me falam que a Ágata deveria ser permanente e definitiva. Isso é difícil, mas acho necessário que se faça com mais frequência”, completou.

Até o momento, o trabalho interagências governamentais e Forças Armadas foi responsável por 42.509 inspeções, vistorias e revistas em postos de bloqueio e controle de estradas distribuídos entre Rondônia e o Paraná, na faixa de fronteira destes estados. Ainda foram realizadas 709 patrulhas fluviais, motorizadas ou a pé.

A Força Aérea Brasileira (FAB), em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), inspecionou oito aeródromos, além de realizar 60 abordagens, 24 notificações, nove interdições e a apreensão de uma aeronave irregular em Porto Velho (RO).

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) atuou na produção de informações que auxiliaram no planejamento e execução das ações táticas e repressivas. O trabalho, em cooperação com a Anac e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), resultou na detecção de cerca de 200 pistas de pouso em propriedades particulares e áreas de preservação ambiental nas regiões de fronteira.

Nesta edição, o aparato militar atuou em 166 municípios indo de Vista Alegre do Abunã (RO) a Foz do Iguaçu (PR), envolvendo 5.310 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e 255 profissionais de agências federais e órgãos públicos estaduais e municipais. Ao todo, 46 instituições federais, estaduais e municipais participaram da Ágata 9.

Para o chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, almirante Ademir Sobrinho, a interoperabilidade entre agências governamentais, órgãos de segurança pública e as Forças Armadas já está consolidada, após a realização de nove edições da Operação Ágata. “Devemos atuar de forma mais intensa o ano que vem, em apoio aos Jogos Olímpicos Rio 2016”, comentou o almirante.

Para saber mais, acesse: http://www.brasil.gov.br/defesa-e-seguranca/2015/08/de-acordo-com-ministro-operacao-agata-deve-ser-permanente

E para saber mais sobre o combate ao contrabando, acesse: http://www.naoaocontrabando.com.br/

Exército retoma operação de reforço da segurança nas fronteiras do país

O Exército lançou nesta quarta-feira (22) a Operação Ágata 9. A ação em conjunto com a Marinha e outros órgãos policiais e de fiscalização tem como alvo os crimes transnacionais como o tráfico de drogas e de armas e o contrabando, além de impedir a fuga de procurados pela polícia que usam a região para deixar o país. Nesta edição, as ações estarão concentradas no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

No oeste do Paraná, as tropas atuarão principalmente na praça de pedágio da BR-277 em São Miguel do Iguaçu, estradas rurais e nas pontes internacionais da Amizade, na fronteira com o Paraguai, e Tancredo Neves, com a Argentina. Além de Foz do Iguaçu, barreiras serão montadas em Guaíra e em Barracão e Santo Antônio do Sudoeste. No estado, serão 380 km de fronteira monitorados por tempo indeterminado. A última edição, em 2014, se estendeu por 13 dias.

O reforço na fiscalização feito desde 2011 faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras e tem o apoio da Marinha, da Aeronáutica, da Receita Federal, das polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Ministério Público e Agência Nacional de Investigação Brasileira (Abin).

De acordo com o Exército, esta é a primeira vez que está sendo usado o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (Sisfron).

Acesse o link para ler a matéria na íntegra: http://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2015/07/exercito-retoma-operacao-de-reforco-da-seguranca-nas-fronteiras-do-pais.html

Para saber mais sobre ações de combate ao contrabando, visite o site http://www.naoaocontrabando.com.br/