Propostas da CPI do crime cibernético ameaçam liberdade

O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos crimes cibernéticos foi apresentado nesta quarta-feira com uma série de propostas que visam a melhorar a segurança no ambiente virtual. Após pouco mais de meio ano de funcionamento, os deputados elaboraram oito projetos de lei que tipificam condutas criminosas e dão celeridade às investigações. Porém, críticos argumentam que as sugestões “desvirtuam” o Marco Civil, reduzem a privacidade nas redes e abrem espaço para a censura na internet.

Fonte: Globo.com (31/03)

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Lei Anticorrupção e compliance em debate no ETCO

COO da ONG norte-americana Create.org, Craig Moss aprofundou a discussão sobre o tema com empresas de setores diversos

O COO – Chief Operating Officer da ONG norte-americana Create.org, Craig Moss, visitou a sede do ETCO em São Paulo na manhã de 31 de outubro, quando pôde debater a importância da área de compliance e os impactos que a nova Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) terá sobre as empresas que atuam no Brasil.

O debate ocorreu com representantes dos departamentos jurídicos e de compliance das empresas Amgen, Microsoft, Philip Morris, Raízen, SKY e UOL, e contou também com a presença da Diretora Executiva do ETCO, Heloisa Ribeiro, e do Presidente Executivo do Instituto, Roberto Abdenur.

“Em geral, as empresas são muito reativas em termos de compliance, esperam a crise acontecer para então agir. É preciso mudar esse paradigma e investir na proatividade, justamente para evitar que as crises aconteçam”, afirmou Moss, que reforçou a importância do comprometimento e do engajamento das equipes para que as empresas possam tornar a área de compliance uma realidade. “É preciso treinar pessoas comprometidas a seguir os procedimentos e políticas da empresa rotineiramente. Só assim o tema pode realmente avançar nas empresas”, sentenciou.

Ao aplicar um questionário sobre o tema aos presentes, Moss pôde verificar que algumas empresas já estão bem avançadas em termos de políticas e disseminação da ideia de compliance entre seus funcionários. Porém, algumas ainda estão em estágios muito iniciais, trabalhando para adequar a empresa à futura aplicação e às exigências da Lei Anticorrupção.

Este foi o segundo encontro promovido em parceria pelo ETCO e a Create.org com empresas que atuam no Brasil. O primeiro ocorreu em junho, quando esteve presente a CEO da Create.org, Pamela Passman. Nos dois eventos, a Create.org se colocou à disposição para auxiliar as empresas a fazer a sua autoavaliação e progredir na implementação de boas práticas relacionadas a compliance e, também, proteção da propriedade intelectual.

A Create.org é uma organização global, sem fins lucrativos, focada na proteção da Propriedade Intelectual e em ferramentas de combate à corrupção. Compartilha boas práticas e ajuda as empresas a construir sistemas eficientes de proteção da Propriedade Intelectual e de combate à corrupção, disponibilizando avaliações, treinamentos e programas de melhorias. Conheça em www.create.org.

ETCO, Create.org e empresas discutem corrupção e propriedade intelectual

Em mesa redonda realizada em 12 de julho em São Paulo, o Deputado Federal Carlos Zarattini apresentou e discutiu a Lei Anticorrupção. No mesmo dia, a regulamentação do lobby e a proteção da propriedade intelectual na cadeia de fornecedores também foram discutidas.

Um encontro promovido pelo ETCO e pela ONG norte-americana Create.org reuniu representantes de empresas privadas brasileiras ou multinacionais com operações no País. Na manhã de 12 de julho, os participantes do evento discutiram a Lei Anticorrupção e promoveram troca de experiências para o reforço da participação das empresas privadas no combate à corrupção e também para a defesa da propriedade intelectual.

A mesa redonda contou com a presença do Deputado Federal Carlos Zarattini, relator do Projeto de Lei nº 6.826/2010, conhecido como Lei Anticorrupção, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. A aprovação do projeto pelo Senado Federal, segundo o deputado, pode ser vista como um grande avanço diante do fato de que existe forte resistência quando se trata se mudanças na legislação empresarial.

“O projeto originário do Executivo foi elaborado pela Controladoria-Geral da União (CGU) e trata da responsabilidade das empresas nas irregularidades de corrupção. Ele chegou em 2010 à Câmara e foi uma longa negociação, que envolveu entidades empresariais”, explicou o deputado a representantes das empresas Ambev, Dudalina, Grupo Bimbo, Hypermarcas, Ipsis, Microsoft, Natura, Pepsico, Philip Morris, Raízen, SKY e Vale.

Entre as punições que as empresas que praticam atos de corrupção podem sofrer estão multas de 0,1% a 20% do faturamento da empresa no ano anterior ao evento, perda de bens, suspensão de atividades ou até mesmo a dissolução da Pessoa Jurídica em casos de extrema gravidade, como os de empresas-laranja, além de cancelamento de financiamento ou incentivos do poder público.

Zarattini destacou que a Lei Anticorrupção não descarta a responsabilidade individual em atos de corrupção, mas que as empresas podem ter suas penalidades atenuadas se já possuírem mecanismos de compliance ou se colaborarem nas investigações. “Mas, mesmo assim, a empresa deve reparar o dano causado”, alertou o deputado.

O deputado federal destacou ainda o projeto de lei que regulamenta a prática do lobby e que, desde 2009, está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “O projeto visa descriminalizar a atividade no País, que é sinônimo de atuação de empresas e setores junto ao poder público. A ideia é que o Executivo dê conhecimento o tempo todo de suas informações”, explicou o deputado.

Segundo Roberto Abdenur, “a regulamentação do lobby é algo positivo para aumentar a transparência das relações entre o setor privado e o governo, desde que haja parâmetros que a delimitem bem”.

Reação em cadeia

Para a CEO da Create.Org, Pamela Passman, o combate à corrupção dentro das empresas vai muito além de treinamentos entre os funcionários ou da criação de departamentos de compliance.

“A corrupção e a infração à propriedade intelectual representam riscos financeiros e de reputação. A maioria das empresas só sabe se um programa funciona quando aparece algum problema para ser resolvido”, afirmou Pamela.

Para ela, um problema muito comum das empresas é o roubo da propriedade intelectual. Implantar políticas de proteção não apenas com seus funcionários, mas também com seus fornecedores, e em toda sua cadeia de suprimentos, é fundamental para a segurança das informações que circulam todos os dias entre empresas e pessoas.

A Create.org – Centro para o Negócio e o Comércio Responsável, na sigla em inglês, é uma organização norte-americana sem fins lucrativos baseada em Washington, DC (EUA), dedicada a auxiliar empresas, seus fornecedores e parceiros de negócios a reduzir falsificação, pirataria, corrupção e a proteger a propriedade intelectual. A organização tem difundido esses temas ao redor do mundo por meio de mesas redondas como esta que ocorreu em São Paulo, em parceria com o ETCO.

Ao final do evento, Roberto Abdenur convidou todos os presentes para um novo encontro no futuro próximo, a fim de dar continuidade aos assuntos discutidos e avaliar os avanços obtidos à luz do início da implementação da Lei Anticorrupção.

 

Melhores práticas de combate à corrupção e defesa da propriedade intelectual são debatidas em São Paulo

Evento em 12 de julho será destinado a profissionais das áreas de Compliance, Jurídico e Suprimentos (Supply Chain)

O ETCO e a Create.org – organização norte-americana sem fins lucrativos, dedicada a auxiliar empresas, fornecedores e parceiros de negócios a reduzir falsificação, pirataria, corrupção e a proteger a propriedade intelectual – realizarão em 12 de julho, em São Paulo, a Mesa Redonda Melhores Práticas de Combate à Corrupção e Defesa da Propriedade Intelectual, voltada para os profissionais das áreas de Compliance, Jurídico e Suprimentos (Supply Chain).

No debate, serão discutidas, com empresários de diversos setores, as melhores práticas para combater a corrupção e defender a propriedade intelectual, em prol de um ambiente de negócios mais saudável no Brasil.

As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas.

Os interessados devem se inscrever pelo e-mail etco@sheventos.com.br ou pelo telefone (11) 3814-0414.

Data: 12 de julho – das 8h30 às 12h30

Local: Hotel Grand Hyatt São Paulo – Sala Argentum

Endereço: Avenida das Nações Unidas, 13.301, São Paulo (SP)

 

Empreendedor legal: nova campanha será lançada no fim de março

A Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) e a Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI) formalizaram parceria para a campanha Empreendedor Legal, que será lançada pela ABES, oficialmente, no fim de março, com apoio do ETCO.

A formalização da parceria ocorreu no último dia 14, durante almoço organizado pela ABPI, no Rio de Janeiro, para seus associados e parceiros. O evento contou com a presença de Rodolfo Tamanaha, secretário executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNPC), e palestra do deputado Alessandro Molon, sobre o projeto Marco Civil da Internet.

O principal objetivo da campanha é incentivar o uso legalizado de tecnologia, seja ele de software ou hardware, entre os empresários brasileiros de qualquer segmento. “A forte atuação da ABPI na promoção da cultura da propriedade intelectual será fundamental para conscientizarmos o maior número possível de profissionais sobre a importância da TI legalizada, de modo que prevaleça um ambiente de concorrência justa dentro do País”, afirmou o presidente da ABES, Gérson Schmitt.

Já para o presidente da ABPI, Luiz Henrique do Amaral, “a disseminação da boa ética nos negócios é item de primeira hora para a garantia do crescimento e da sustentabilidade das empresas”. Segundo ele, “neste novo cenário de oportunidades que está se descortinando em âmbito global, onde o Brasil já desponta como uma das economias mais promissoras, só há espaço para os que operam dentro das boas regras da concorrência e do respeito aos direitos de propriedade intelectual”.

 

Benefícios do respeito à propriedade intelectual para a economia foi tema de workshop do Etco

Fonte: ETCO, 27/06/2008

No dia 18, quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO)
promoveu em Brasília um evento que discutiu os benefícios que o respeito à
propriedade intelectual traz para a economia. O encontro foi uma iniciativa da
Câmara de Tecnologia do ETCO, criada em 2007, e contou com palestras de
importantes especialistas, como: Jorge Ávila, Presidente do Instituto Nacional
da Propriedade Industrial; Juliana Viegas, Presidente da Associação Brasileira
da Propriedade Intelectual e Jorge Raimundo Filho, Presidente do Conselho
Consultivo da Interfarma. O Presidente executivo do ETCO, André Franco Montoro
Filho debateu o tema com os convidados. “O respeito à propriedade intelectual
estimula a inovação, que é o motor desenvolvimento econômico” diz André Montoro.

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Palestras
disponíveis


 Palestra_Brasilia_Avila-propriedade-intelectual.ppt


 Palestra_Brasilia_JorgeRaimundo_AZUL_Interfarma.ppt


 Palestra_Brasilia_Juliana_EtcoWorkshop.ppt


 Palestra_NFe_ETCO_Souza-Cruz.ppt