A avidez da classe média

Por ETCO

Fonte: Jornal do Comércio – RS – Porto Alegre/RS – 24/08/2010

É impressionante a avidez com que a nova classe C brasileira chega ao consumo, represado por décadas. Segundo pesquisa do Instituto Data Popular, encomendada pela McCann Erickson em seis capitais do País, 80% dos consumidores da classe C disseram que “não dá para viver sem” computador, 60% das famílias têm DVD, 66% querem comprar um celular com câmera fotográfica e 82% possuem tecnologias que melhoram o entretenimento e o lazer da família. Esta avidez está respaldada por um elevado poder de consumo, pois sua renda reunida soma quase R$ 500 bilhões. E mais de 80% dos cartões de crédito que circulam no País estão nas suas mãos, responsáveis por 76% do consumo, segundo a pesquisa.

Malha rodoviária A malha rodoviária brasileira tem apenas 1,585 milhão de quilômetros, dos quais a maioria absoluta de 79,6% é municipal e 4,7% federal. O resto pertence aos estados. Mas do total, somente 217.834 quilômetros, ou 13,7%, são pavimentados, segundo a revista Transporte Atual da Confederação Nacional do Transporte.

Papel temático Astória Papéis, de Gravataí, lança na Expoagas, que começa hoje na Fiergs, o papel higiênico temático Plushy, com o tema Semana Farroupilha e projeção de vender mais de meio milhão de rolos na feira. Além disso, aproveita para apresentar as novas embalagens desenvolvidas pela Vogt Design, segundo o gerente comercial, Pércio Fernandez Júnior.

Reunião internacional Full Gauge Controls, de Canoas, reúne neste final de semana no hotel Villa Micheloin, de Bento Gonçalves, clientes dos Emirados Árabes, Canadá, EUA, Alemanha, Argentina, Colômbia, Chile, Panamá, Uruguai, Equador, México e de várias regiões do Brasil. Em pauta, seu software de gerenciamento de instalações via internet, o Sitrad, distribuído gratuitamente e usado em segmentos do cotidiano. O novo genérico Panvel é a primeira farmácia do Sul a receber o novo medicamento genérico atorvastatina cálcica, indicado para redução do colesterol. Como é disponibilizado pelo SUS, deve poupar mais de R$ 50 milhões anuais aos cofres públicos. Seu faturamento é de US$ 11 bilhões e é o de maior receita do mercado farmacêutico.

Pirataria de software é de 56%


Mesmo em gradativa queda, a taxa de pirataria continua elevada, segundo pesquisa mundial: 56%. Além do prejuízo de US$ 2,2 bilhões para a economia brasileira, traz outros reflexos negativos. Um deles é a redução de empregos formais, segundo o presidente da Associação Brasileiras de Empresas de Software, Gérson Schmitt. Se a taxa caísse seis pontos, para 50%, seria possível gerar US$ 2,9 bilhões para o setor de software até 2012, mais 11,5 mil novos empregos e US$ 389 milhões em arrecadação adicional de impostos. O tema será abordado hoje, no último dia do congresso de propriedade intelectual, que acontece em São Paulo.