CRF/MS fecha acordo com a Anvisa para combater a pirataria

Por ETCO

Fonte: Aquidauana News – Aquidauana/MS – NOTÍCIAS – 03/08/2010

Cada dia mais aumenta a criminalidade no segmento farmacêutico. Nos últimos anos houve a constatação de que os setores especializados em tráfico de drogas como maconha, cocaína, craque e similares voltaram seus olhos para a falsificação de medicamentos onde os lucros são maiores e os riscos menores.

A falsificação de medicamentos ganha espaços cada vez maiores e estes que eram vendidos apenas em feiras e ou pala internet, agora conseguem espaço dentro das farmácias, ambiente teoricamente seguro, mas que devido à inabilidade das fiscalizações sanitárias e da própria rede de segurança, tem se expandido.


O contrabando de medicamentos em quantidade cada vez maior coloca no mercado produtos sem qualquer autorização para serem vendidos em nosso país estabelecendo assim uma linha tênue entre a esperança de cura pelo uso correto do medicamento e possibilidade de morte pela ingestão de um produto sem efeito.


Para garantir mais segurança à população sul-mato-grossense, o CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia), após realizar parceria com o Procon e Decon, fechou acordo de convênio com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), durante o XI Encontro de Fiscalização Qualitativa, realizado em Brasília na última semana.


Essa parceria visa o combate ao tráfico e pirataria de medicamentos, com o fator positivo de que a Anvisa conta com suporte da Polícia Federal para tais ações.


“O CRF/MS, diante desta grave situação não pode ficar inerte e alheio aos riscos que a sociedade corre e silenciosamente sucumbe há um crime hediondo que sem escrúpulos, desconhece a vida. Busca a cada dia parceiros que ajude no combate a estes criminosos. Juntos seremos fortes e promoveremos ações incisivas em conjunto estabelecendo um cerco sem trégua em defesa do cidadão, retirando de circulação aqueles que usam deste estabelecimento criado para proteger a saúde para a prática repulsiva do atentado à vida humana”, afirma Ronaldo Abrão, presidente do CRF/MS.