Ministério da Justiça vai reativar Conselho de Combate à Pirataria

O Conselho Nacional de Combate à Pirataria será reativado pelo Ministério da Justiça, que terá ações de inteligência, coordenação e repressão nas fronteiras, em especial com a do Paraguai.
O Ministro Osmar Serraglio (Justiça), o deputado Efraim Filho (DEM-PB), da Frente de Combate ao Contrabando, e o coordenador do Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro, Edson Vismona, se reuniram para discutir a implementação da campanha “O Brasil que nós Queremos: Unidos pelo fim do contrabando”.

“A união de forças entre Governo, parlamento e sociedade é o caminho para combater o crime do contrabando e o apoio do Ministro da Justiça será fundamental para êxito da defesa do mercado ilegal”, diz Vismona, presidente do ETCO

Blumenau adere ao Projeto Cidade Livre da Pirataria

Assinatura do acordo Cidade Livre de Piratariacidade-livre-pirataria-cuiaba

Cidade foi a 14ª do País a integrar programa de cooperação contra esse tipo de crime. Trabalho é coordenado pelo ETCO

 

A cidade catarinense de Blumenau assinou, no dia 11 de setembro, o termo de adesão ao Projeto Cidade Livre da Pirataria. O programa é comandado pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria, órgão do Ministério da Justiça, e coordenado pelo ETCO-Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial. Blumenau é a 14ª cidade brasileira e primeira catarinense a aderir ao projeto, cujo objetivo é coordenar a ação dos diversos órgãos públicos com atribuições relacionadas a esse tipo de crime.

Segundo o prefeito Napoleão Bernardes, a adesão deve beneficiar o município e sua população. “É muito importante promover a conscientização, a valorização e o respeito às regras para formar uma sociedade mais atenta aos direitos e deveres, além de contribuir economicamente para o desenvolvimento do município”, afirmou no evento.

A diretora executiva do ETCO, Heloísa Ribeiro, esteve presente na cerimônia. “A adesão dos prefeitos é fundamental para a eficácia do combate à pirataria”, diz Heloísa. “Coordenar esse projeto é uma missão de extrema importância para o Instituto”.

Logo após a solenidade, foi realizada a primeira reunião entre os Conselhos Nacional, Estadual e Municipal de Combate à Pirataria. A integração entre os diversos níveis de governo é um dos aspectos considerados fundamentais para o sucesso do Programa nas cidades em que ele foi implementado até hoje.

A ocasião marcou também a destruição de produtos piratas apreendidos na cidade e a entrega dos certificados aos vencedores do 4º Prêmio Nacional de Combate à Pirataria (veja aqui).

Conselho Nacional de Combate à Pirataria premia ações no país

BANNER CORTADO CNCP

Continuam abertas as inscrições para o 4º Prêmio Nacional de Combate à Pirataria 2014 (PNCP),que tem por objetivo reconhecer entidades públicas e privadas que se destacaram no combate efetivo à pirataria e ao mercado ilegal. Os participantes podem concorrer nas categorias educacional/preventivo e econômico/repressivo.

Cada categoria contará com até três premiados, que serão classificados como ouro, prata e bronze. Podem ser inscritas ações realizadas em qualquer localidade do Brasil.

As inscrições estão abertas até o dia 30 de janeiro de 2015. Devem ser feitas pelo e-mail cncp@mj.gov.br ou enviadas, pelos Correios, com postagem até dia 30, para o Ministério da Justiça, no endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Ministério da Justiça, Ed.Sede, Sala 301. CEP: 70.064-900.

Fonte: CNCP (16/01)

Procuradora Geral dos Estados Unidos multa exportador por utilizar software pirata

Procuradora Geral do Estado de Massachusetts, EUA, barrou uma processadora de frutos do mar tailandesa por uso ilegal de TI em suas operações comerciais; a primeira aplicação da lei americana contra concorrência desleal é um alerta às empresas brasileiras que atuam neste mercado

No último dia 18 de outubro, em cumprimento da lei de combate à concorrência desleal em TI, a Procuradora Geral de Massachusetts, EUA, Martha Coakley, tomou medidas legais contra um exportador tailandês de frutos do mar, que faz uso ilegal de Tecnologia da Informação (TI) para reduzir seus custos operacionais. A procuradora exigiu da empresa a adequação da TI e pagamento de multa para continuar a atuar nos Estados Unidos. Esta foi a primeira penalização americana contra empresas exportadoras após a criação de leis de combate à concorrência desleal em TI.

De acordo com Gérson Schmitt, presidente da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), esse movimento contra empresas infratoras pode ser uma grande oportunidade para o Brasil, por ser o país com menor taxa de pirataria entre os países emergentes: 53%, enquanto a China chega a ter 77%.

“As empresas brasileiras só têm motivos para se beneficiar com uma TI legalizada. O Brasil pode se diferenciar no mercado em comparação àqueles que não usam TI licenciada e proteger seus negócios contra possíveis interrrupções e aprimorar sua reputação global”, afirma Schmitt.

Leis americanas de combate à pirataria

Schmitt explica que essa atitude não foi surpresa, dada a crescente pressão dos legisladores americanos e funcionários que buscam coibir a concorrência desleal e garantir igualdade global de fornecedores e fabricantes.

A aplicação das normas gerais de combate à concorrência desleal para esta finalidade reflete o movimento iniciado em Estados como Washington, Massachusetts e Louisiana, que chegaram a adotar leis específicas para coibir a concorrência desleal ocasionada pelo uso de tecnologia da informação ilegal. Estas normas têm o objetivo de garantir que os produtos negociados no mercado americano sejam fabricados com a TI licenciada.

Conscientização dos empresários brasileiros

“Estamos atuando no Brasil com campanhas de educação para garantir que as empresas brasileiras estejam plenamente conscientes das barreiras que podem enfrentar no acesso ao mercado americano, por não utilizar softwares legalizados”, afirma o presidente da ABES.

No início deste ano, a ABES lançou a campanha “Exporte Legal”www.exportelegal.com.br  em parceria com o ETCO – Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, o MBC – Movimento Brasil Competitivo e o CNCP – Conselho Nacional de Combate a Pirataria, com o objetivo de alertar e incentivar para que os empresários brasileiros assumam a responsabilidade por sua TI, por meio do licenciamento adequado. Para o mês de novembro, está previsto o lançamento da segunda fase da campanha que terá como tema o “Empreendedor legal” que trará um portal de denúncias contra a pirataria de software.

“Vários setores da indústria terão grandes oportunidades com a aplicação das regras de concorrência desleal em TI, como as indústrias automobilística, de tecnologia, têxtil e de produtos alimentícios, entre outras. Esses segmentos hoje são responsáveis por diversos empregos locais, e tem a possibilidade de ter um grande ganho competitivo no mercado internacional quanto maior for o percentual de legalidade em relação ao uso de TI”, finaliza Schmitt.

Conselho Nacional de Combate à Pirataria lança prêmio

O Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP) está com inscrições abertas para o 1º Prêmio Nacional de Combate à Pirataria com o objetivo de homenagear organizações e entidades públicas ou privadas que se destacaram nessa área no período de agosto de 2010 a julho de 2011.

O prêmio será dividido em três categorias: melhor ação repressiva, melhor ação educativa e melhor ação econômica. Cada ação será julgada com base em cinco critérios: impacto e benefício à sociedade, impacto e benefício à economia, inovação e criatividade da iniciativa, planejamento e coordenação, potencialidade de exemplo e motivação.

Para se inscrever será preciso preencher o formulário com as seguintes informações: nome, cargo, empresa ou órgão onde trabalha, telefone e e-mail do responsável pela candidatura, descrição da ação de combate à pirataria ou mercado ilegal, indicação dos resultados alcançados e informações de referência.Cada categoria terá apenas um premiado, além disso, não será possível se inscrever em mais de uma área.

A ficha preenchida deverá ser enviada, juntamente com a documentação comprobatória, por correspondência para o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), localizado no Ministério da Justiça, Esplanada dos Ministérios, bloco T, sala 301, edifício Sede, CEP 70.064-900.

A cerimônia de entrega será no dia 2 de dezembro e fará parte dos eventos do Dia Nacional de Combate à Pirataria. O formulário de inscrição encontra-se disponível no site do Ministério da Justiça – http://www.mj.gov.br/combatepirataria.

As inscrições vão até o dia 31 de agosto.

Prefeitura de São Paulo e CNCP renovam cooperação contra o comércio ilegal

Fonte: Blog do Guilherme Barros – 02/12/2010

Foi renovado hoje o termo de cooperação entre a prefeitura de São Paulo e o Conselho Nacional de Combate à Pirataria, órgão do Ministério da Justila, para o coibir o comércio ilegal e pirataria na cidade.

O termo foi assinado por Rafael Favetti, secretário executivo do Ministério da Justiça, Edsom Ortega, Secretário Municipal de Segurança Pública, e André Franco Montoro Filho, presidente executivo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO).