Vai à Câmara PEC que proíbe União de criar despesas para estados e municípios sem fonte de receita

Moreira Mariz/Agência Senado

 

O Senado aprovou nesta quarta-feira (26), por unanimidade, proposta de emenda à Constituição (PEC) que proíbe a União de criar despesas aos demais entes federados sem prever a transferência de recursos para o custeio. A PEC 84/2015, da senadora Ana Amélia (PP-RS), atende a uma reivindicação de estados e municípios, que alegam não ter como arcar com alguns programas criados pela União. O texto, aprovado em dois turnos, segue para a Câmara dos Deputados.

A PEC tramitava em regime de urgência e, por esse motivo, não foi votada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O teor da proposta, no entanto, foi alvo de debates na Comissão Especial de Aperfeiçoamento do Pacto Federativo, criada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros.

Na justificativa do texto, Ana Amélia afirmou que a subdivisão de tarefas do poder público pode melhorar a aplicação dos recursos e ajudar a alcançar as metas de qualidade dos serviços prestados à população. Essa descentralização, no entanto, não pode ser uma via de mão simples, em que obrigações são divididas, mas a receita permanece concentrada.

O texto foi aprovado com alterações feitas pelo relator, senador Delcídio do Amaral (PT-MS) para prever a possibilidade de aumento de despesa caso haja a previsão orçamentária e financeira que cubra esses encargos. Os senadores também aceitaram modificação feita pelo relator para excetuar da proibição as obrigações assumidas espontaneamente pelos entes federados e as decorrentes de aumentos do salário mínimo.

Avanço

A matéria foi aprovada por unanimidade, sob elogios de senadores de vários partidos. Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) comemorou a aprovação. Para ele, ao aprovar a matéria, o Congresso assume a corresponsabilidade com o ajuste fiscal e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

– É muito fácil propor e onerar sem saber de onde vem o dinheiro. Parabéns à senadora e a todos os que trabalharam para a votação desta PEC no dia de hoje – disse.

O senador Walter Pinheiro (PT-BA), elogiou a iniciativa de Renan Calheiros (PMDB-AL) de criar uma comissão para examinar proposições do pacto federativo.

Ao felicitar a autora da proposta, José Serra (PSDB-SP) citou como exemplo o estabelecimento do piso nacional dos professores, que precisa ser pago por estados e municípios, mas foi imposto em âmbito federal. Para ele, é preciso mudar a mentalidade e aumentar a responsabilidade do Congresso nas votações que promove.

Na definição de Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), a iniciativa da senadora “é brilhante” e protege os estados e municípios de desonerações criadas pela União que afetam o repasse dos fundos de participação.

– É uma medida adequada e eu diria que é a melhor proposta de emenda à Constituição que faz jus ao princípio federativo que nós aprovamos aqui no Senado nos últimos anos – disse Randolfe.

Prefeitos

Waldemir Moka (PMDB-MS) lembrou que os prefeitos reivindicavam há muito tempo essa mudança. O senador felicitou todos os prefeitos do Brasil, que, com suas manifestações, inspiraram a PEC.

A matéria também foi elogiada pelos senadores Elmano Férrer (PTB-PI), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), José Medeiros (PPS-MT), Eduardo Amorim (PSC-SE), Otto Alencar (PSD-BA), Lúcia Vânia (PSB-GO), Marcelo Crivella (PRB-RJ), João Capiberibe (PSB-AP), Reguffe (PDT-DF), Aécio Neves (PSDB-MG) José Agripino (DEM-RN) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Os senadores do DEM lembraram que o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) é autor de PEC com teor semelhante na Câmara dos Deputados e precisa ter o mérito reconhecido ao lado da senadora.

 

Fonte: Agência Senado (26/08)

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Reforma do PIS e da Cofins será feita em três etapas

O governo vai fazer a reforma do PIS e da Cofins em três etapa. A primeira mudança, que deverá ser enviada ainda este mês ao Congresso, ocorrerá no PIS. Depois de um ano de teste com o novo PIS, será a vez da reforma da Cofins. Numa terceira etapa, PIS e Cofins, contribuições que financiam a seguridade social, serão unificadas num único tributo num modelo muito semelhante ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA) cobrado pelos países europeus.

Fonte: Site Estadão (06/08)

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Educação Fiscal e Cidadania

Ninguém gosta de pagar impostos. Essa é uma máxima de dez entre dez cidadãos. As denúncias de corrupção que consomem as páginas dos jornais dificultam a questão, já que não há clareza do que é feito com o dinheiro público. A contribuição tributária, no entanto, é uma necessidade em uma sociedade democrática. Pelos tributos pagos pelos contribuintes é que o poder público canaliza recursos para o bem comum: financia obras de infraestrutura (pavimentação de estradas e ruas, tratamento de rede de esgotos, ampliação e manutenção de iluminação pública, recolhimento de lixo; investimento em segurança pública, construção e administração de hospitais e escolas públicas, etc.).

A sonegação de impostos também é uma forma de corrupção, pois diminui os recursos que vão gerar benefícios à população. Para criar cidadãos mais conscientes, que possam avaliar criticamente as ações do estado e sugerir novas estratégias, é que o CIEE em parceria com a Receita Federal, lançou este mês o curso à distância (EaD) Educação Fiscal. A ideia é difundir a importância dos conceitos por meio lúdico, atendendo a uma demanda entre os jovens. Quando o aluno reflete sobre as questões tributárias, estará ampliando conceitos de cidadania e ética, tão importantes para a formação pessoal e profissional.

O curso está planejado para quatro módulos e utiliza recursos para facilitar a aprendizagem autônoma do que, para muitos, é um assunto árduo, mas fundamental para os dias atuais Acompanhamento de tutores, atividades que simulam o dia-dia, dúvidas por e-mails e chats, além da apostila digital são alguns dos recursos didáticos disponíveis. Os estudantes recebem ainda um certificado digital no fim do curso.

Além de educação fiscal, o CIEE dispõe de mais de 40 cursos gratuitos para os jovens que pretendem se aperfeiçoar com vistas a uma colocação no mercado de trabalho. Basta estar cadastrado no portal CIEE (www.ciee.org.br) e aproveitar o período de férias para se reciclar.

Luiz Gonzaga Bertelli é presidente do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

 

Fonte: Site Gestão e RH (17/07).

Programa para reduzir litígios tributários poderá beneficiar 29 mil empresas

Em meio a um cenário de queda na arrecadação e com possibilidade de redução da meta de superávit, o governo criou nesta quarta-feira (22), por meio de medida provisória, um programa para reduzir as disputas administrativas e judiciais envolvendo débitos tributários que pode beneficiar 29 mil empresas. Pelo Programa de Redução de Litígios Tributários (Prorelit) empresas em litígio com a Receita Federal e com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), em primeira ou segunda instâncias, poderão usar créditos fiscais para pagar parte dessas obrigações desde que desistam das ações, inclusive na esfera judicial.

O programa – que poderá ser utilizado por empresas investigadas pela Operação Zelotes, da Polícia Federal (PF) – prevê que as companhias poderão quitar até 57% dos débitos tributários usando créditos gerados por prejuízos fiscais do Imposto de Renda Pessoa Física e por base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) apurados até 31 de dezembro de 2013. O restante da dívida, 43%, deverá ser paga, obrigatoriamente, em espécie.

 

Fonte: Jornal do Commercio (24/07)

Planalto fecha acordo para compensar estados por mudanças no ICMS

O governo fechou um acordo com o Congresso Nacional para destravar a reforma do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que é estadual. O último obstáculo era a criação de um fundo que vai compensar os estados pelas mudanças na alíquota do tributo. Mas o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, costurou com os parlamentares um acerto pelo qual a fonte de recursos para esse fundo virá da arrecadação de impostos que for obtida com a repatriação de dinheiro remetido para o exterior sem ser declarado à Receita. A medida está num projeto de lei que já tramita no Congresso e que será colocado em votação nos próximos dias.

A ideia é abrir um prazo para que os contribuintes ingressem com esse dinheiro no Brasil, acertem as contas com o Leão e fiquem anistiados de crimes como sonegação, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Quando os recursos ingressarem no país, eles serão tributados a uma alíquota de 17,5% em Imposto de Renda (IR) e mais 100% de multa. Segundo cálculos dos parlamentares, o potencial de arrecadação é de, pelo menos, R$ 40 bilhões, sendo que metade disso iria para o fundo dos estados.

 

Fonte: O Globo (09/07)

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Senado aprova MP que aumenta imposto sobre importados

Por votação simbólica, o Senado aprovou a Medida Provisória 668, que aumenta impostos sobre mercadorias importadas, incluindo cerveja, produtos farmacêuticos e cosméticos. Pelo texto aprovado, no geral, a alíquota do PIS-Pasep para a entrada de bens importados no Brasil passa de 1,65% para 2,1%. No caso da Cofins, vai de 7,6% para 9,65%.

A medida integra o pacote de ajuste fiscal do governo, para o qual, além de aumentar a arrecadação, a iniciativa protegerá a indústria nacional. A estimativa da equipe econômica é de que, com essa MP, a arrecadação anual com importações aumentará em R$ 1,19 bilhão a partir de 2016. Só neste ano, o impacto seria de R$ 694 milhões.

Na votação dessa MP, o Senado aprovou também dispositivo nela inserido pela Câmara Dos Deputados, que autoriza o Parlamento a celebrar parcerias público-privadas (PPPs), prerrogativa hoje exclusiva do Executivo. Pelas PPPs, a iniciativa privada arca com a obra e, em contrapartida, pode explorar serviços do empreendimento. O dispositivo é de interesse do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, porque viabiliza a construção de um shopping, assunto hoje em discussão naquela Casa.

Agência Senado (28/05)

Fabulações tributárias

Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal e Conselheiro do ETCO
Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal e Conselheiro do ETCO

A habitual complexidade dos tributos encerra, também, uma aura de mistérios, que, por sua vez, constituem um território generoso para fabulações.

Thomas Piketty, economista francês, converteu-se, em pouco tempo, em astro midiático, por força do retumbante sucesso editorial de “O Capital no Século XXI”.

Trata-se de uma análise da renda e desigualdade na sociedade contemporânea, recheada de oportunas remissões literárias e fundada em uma coleção formidável de estatísticas e fatos históricos.

O merecido sucesso vai, por ironia, concorrer para o aumento das desigualdades, por conta da fortuna que o autor irá amealhar com conferências e vendas do livro.

O fascínio pelos gestos midiáticos é o que talvez explique a recusa do autor à “Legião de Honra”, comenda conferida pelo governo francês, sob o argumento de que honra não pode ser outorgada pelo Estado.

Menos, Piketty. O título da comenda reproduz tão somente uma consagrada tradição gaulesa. Não fosse o Estado, quem deveria entregar a comenda?

O que mais impressiona em Piketty é, todavia, sua insistência em propor, como remédio para as desigualdades, uma confiscatória tributação das rendas do capital e das heranças, em escala mundial.

Não se conhecem os comentários da Coreia do Norte e do Estado Islâmico sobre a proposta, mas entre os especialistas, ressalvados aqueles vinculados a cegos compromissos ideológicos, houve uma unânime rejeição, por tratar-se de uma tese insubsistente e inviável.

A respeito da proposta, bem caberia o comentário feito por Wolfgang Pauli (1900-1958), austríaco agraciado com o prêmio Nobel de física, ao compulsar um trabalho de um colega: “sequer está errado”.

Para aplacar as críticas, Piketty reage afirmando que as propostas visam tão somente provocar o debate. Poderia ter sido mais parcimonioso.

Na esteira de Piketty, de quando em quando, surgem teses que pretendem mitigar o problema das desigualdades no Brasil por meio de tributos.

Os autores dessas teses, de fato, superestimam o poder dos tributos e subestimam a imaginação dos planejadores tributários, em um mundo globalizado, com grande mobilidade de pessoas, empresas e capitais.

Tributos, quando muito, podem repercutir, incidentalmente, sobre desigualdades, cuja compreensão envolve inúmeras outras variáveis, como educação, saúde, proteção social, nível da atividade econômica, etc.

De mais a mais, é necessário perquirir os fundamentos das teses, não raro fundadas em clichês dos quais resultam teorias ingênuas (axiomáticas), que se comprometem essencialmente com premissas e consistência, mas não necessariamente com a realidade.

Um clichê recorrente é a presunção de que são regressivos (injustos) os sistemas tributários em que a tributação do consumo prevalece sobre a renda.

Essa hipótese pode ser verdadeira nos sistemas tributários em que o consumo admite uma ou poucas alíquotas e a tributação da renda é efetivamente progressiva, consideradas suas alíquotas, base de cálculo e isenções.

Negadas as premissas, qualquer avaliação quanto à justiça fiscal de um sistema tributário só pode ser feita com uma análise da situação específica.

No Brasil, por exemplo, o consumo admite sobreposição de impostos (ICMS e IPI), cada um deles com características muito peculiares, sem falar da CIDE-Combustíveis.

O ICMS que pretendia, originalmente, ser a segunda experiência, no âmbito internacional, de imposto sobre valor agregado findou sendo um tributo sui generis, em crise de identidade. Afora isso, tem, ao que se presume, mais de 40 alíquotas efetivas.

O IPI em nada se compara aos impostos especiais sobre o consumo, em geral incidentes sobre poucos produtos, como bebidas, tabaco e combustíveis.

Não há razões, portanto, para, aprioristicamente, concluir-se que a tributação sobre o consumo, no Brasil, é regressiva. Aliás, há muito já se discute a tributação progressiva do consumo.

É comum, também, incluir, na tributação do consumo, o PIS e a Cofins. Tal classificação é uma espantosa excentricidade, pois base de cálculo dessas contribuições, no regime cumulativo, é idêntica à do imposto de renda e, no regime não cumulativo, se aproxima do imposto de renda, em nada se assemelhando ao IPI ou ao ICMS.

A rigor, jamais se fez uma avaliação da justiça fiscal no sistema tributário brasileiro, sem o concurso de clichês, e muito menos de sua repercussão sobre as iniquidades sociais.

 

Everardo Maciel é ex-secretário da Receita Federal e Conselheiro do ETCO

 

 

 

Governo do Mato Grosso mira 400 empresas beneficiadas com incentivos fiscais

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo: Governo mudará política de concessão de incentivos fiscais - Foto Tony Ribeiro/ MidiaNews)
Secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo: Governo mudará política de concessão de incentivos fiscais (Foto Tony Ribeiro/ MidiaNews)

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Mato Grosso, Seneri Paludo, informou que o Governo está fazendo uma análise detalhada dos incentivos fiscais concedidos a aproximadamente 400 empresas no Estado.

Em um estudo ampliado e realizado por meio de grupos de trabalho, o Governo pretende, não só auditar os incentivos vigentes, como também definir uma nova política tributária no Estado.

Os trabalhos relacionados à concessão de incentivos são conduzidos pela pasta comandada por Paludo, juntamente com as secretarias de Fazenda e de Planejamento, lideradas pelos secretários Paulo Brustolin e Marco Marrafon, respectivamente.

A composição do grupo de trabalho e as ações a serem executadas por ele foram determinadas por meio de portarias assinadas pelo governador Pedro Taques nos últimos dias.

“Na verdade, foram publicadas seis portarias, uma delas, a que define o Grupo de Trabalho, por meio do qual vamos fazer auditorias de todos os incentivos fiscais que foram concedidos no Estado, nos últimos tempos. Vamos avaliar se todos os processos ocorreram a contento e sob a luz da Lei”, explicou Seneri Paludo.

A medida, segundo o secretário, se justifica tendo em vista que, atualmente, não existem regras claras na política de concessão, tampouco a comprovação de que as empresas beneficiadas cumpram as metas estabelecidas.

“Temos que olhar qual o retorno benéfico que a medida traz para a sociedade. Tem que ter uma regra clara para que todos tenham o mesmo direito. Não posso dar para um setor, uma empresa, e não dar para outro. Temos que ter essa política clara, de como vai ser essa implementação”, afirmou Paludo, em entrevistas recentes.

No que compete à necessidade de uma nova política tributária no Estado, uma das portarias citadas pelo secretário menciona a “importância de uma nova política tributária justa que oportunizaria negócios, aberturas de empresas e aceleração do desenvolvimento econômico no Estado de Mato Grosso”.

O secretário informou que esse novo modelo de incentivo fiscal em Mato Grosso deverá ser apresentado em um prazo de 90 dias.

 

 Atração de investimentos

Segundo Seneri Paludo, também está sendo formatada uma nova política de atração de investimentos para o Estado. Neste sentido, estão sendo discutidos os critérios e os modelos a serem aplicados.

O secretário afirmou, inclusive, que o Governo tem estudado políticas aplicadas em outros estados.

“Estamos estudando modelo de Goiás, alguns modelos do Estado do Paraná, tem alguns exemplos de sucesso também em Pernambuco. Mas a ideia é a gente sentar para discutir a forma de trabalho, ver como fazer e trabalhar para colocar em prática”, disse.

Enquanto são realizados trabalhos de auditoria e de remodelagem na política de concessão de incentivos fiscais no Estado, a análise de novos pedidos está suspensa, conforme Paludo.

“Os incentivos fiscais que já foram concedidos não foram suspensos. As empresas continuam usufruindo desses benefícios. O que está suspenso são a publicação e a análise de novos incentivos que foram pedidos”, explicou.

 

Ausência de fiscalização

Em entrevista exclusiva concedida ao MidiaNews, no começo do ano, Paludo criticou a ausência de fiscalização na concessão dos incentivos fiscais.

Segundo ele, nos últimos anos, o Governo concedeu incentivos e benefícios às grandes indústrias, sem que houvesse a fiscalização e a certeza de retorno em geração de emprego e renda.

À época, ele afirmou ainda que, apesar do grande potencial, Mato Grosso vive um momento de estagnação econômica.

De acordo com o secretário, tanto nas áreas de indústria e comércio, como em turismo e agronegócio, o Governo não beneficiou a cadeia produtiva que vai do menor empresário até as indústrias, só dificultou o acesso do microempreendedor às políticas de desenvolvimento.

 

Fonte: Site MidiaNews